“O velho que lia romances de amor” de Luís Sepúlveda (ASA)
O mais conhecido best-seller deste autor chileno Luis Sepúlveda, O velho que lia romances de amor, é dedicado a Chico Mendes, morto numa emboscada por defender a floresta e os direitos das tribos amazónicas.
A grande floresta amazónica, um dos locais do mundo onde sobrevivem espécies raríssimas de fauna e flora é o verdadeiro protagonista do romance, cuja mensagem é transmitida pelos olhos de António José Bolívar, o velho eremita que vive na floresta e que lê romances de amor. Esta personagem, aparentemente excêntrica, funde-se com a vida na floresta, vive em perfeita simbiose com os seus habitantes, humanos, animais e vegetais.
A história da vida de António José Bolívar, inspirada, ao que tudo indica, em Chico Mendes, tenta incutir os valores que preconizam o respeito pela natureza e pelas tribos índias, no coração da selva, através de um romance sobre “o desconhecido mundo verde” como meio de sensibilização da opinião pública.
Para António José Bolívar, a solidão na floresta é compensada pela companhia das novelas de amor, que lhe permitem resgatar o passado e mostrar-lhe as outras dimensões da paixão, estimulando a imaginação e ao mesmo tempo desencadear uma discussão literária no meio da selva pelos homens rudes – colonos e garimpeiros – a quem o velho lê as suas novelas de amor, para os distrair nas horas de tédio e solidão.
Personagens
Desde o médico dentista , anárquico convicto, com o sugestivo nome de Rubicundo Loachimín, cujos métodos primitivos de tratar dentes não conseguem afugentar-lhe a clientela por falta de alternativa, todas as personagens têm algo que nos parece exótico e excêntrico aos nossos olhos. Na realidade, numa aldeia como El Idilio as coisas não podiam passar-se de outra forma.
Por exemplo, o Doutor Loachimín, passa a vida a vituperar o governo e as instituições para distrair os doentes dos movimentos das suas terríveis pinças, insultando-os quando mostram falta de coragem para enfrentar as suas tenazes sem anestesia. El Idílio é uma terra de tal forma isolada que apenas uma pequeníssima e precária embarcação fluvial assegura o transporte de víveres, medicamentos e pessoas assim como a comunicação com o exterior. El Idílio é tão isolada como a Macondo de Gabriel Garcia Marquez.
O vilão do romance é o administrador da circunscrição, funcionário público venal, perito na arte da extorsão, gordo e sempre suado – característica que lhe valeu a alcunha de Babosa – prepotente com os fracos, untuoso e subserviente com os poderosos e endinheirados.
O romance trata, ainda, do conflito entre as tribos índias e o homem branco – o drama da aculturação. Dentre as tribos índias destacam-se duas castas diferentes: a dos jíbaros, semi-aculturados e dependentes do álcool, marginalizados pelos xuar; os xuar, o povo da floresta que mantém as suas tradições, isolado na selva.
Trama
Quando surge o cadáver de um estrangeiro – gringo - no mato, Babosa tenta incriminar os xuar que atrapalham as suas actividades pouco lícitas e prepotentes ligadas à extorsão e ao trafico ilegal de espécies exóticas. Por outro lado, ao representar o poder local não resiste a manipular as eleições usando um método ancestral: o suborno.
É, no entanto, desmentido pelo sábio da floresta, António José Bolívar – o velho que lê romances de amor. É detentor de um conhecimento profundo da fauna, da flora, dos hábitos e tradições das tribos locais, assim como do comportamento animal – um saber empírico adquirido ao longo de muitos anos de observação da vida na selva.
Bolívar aprende a conviver com os xuar, torna-se quase num deles e aprende os seus conhecimentos de medicina, rituais religiosos e de caça, a forma de sobreviver na floresta tropical e o amor entre os xuar, onde se verifica a ausência de sentimentos de posse ou ciúme. Além de tudo isso, o velho romântico, goza de uma liberdade e independência absolutas, sem delas ter propriamente consciência.
Os inimigos dos xuar e da floresta são, sobretudo, os colonos e os garimpeiros que perturbam, também a paz de Bolívar: “…os colonos devastavam a floresta construindo a obra-prima do homem civilizado: o deserto.”
O homem branco vê, em contrapartida, como inimigo os seres da floresta: a onça, a jibóia, ou a tribo dos endiabrados micos – pequenos macacos que vivem no alto das árvores. Muito observadores e curiosos, estes primatas atacam em massa os turistas de máquina fotográfica, despojando-os de todo o tipo de objectos que lhes chamem a atenção ou que lhes desperte a curiosidade.
O velho que lê romances de amor
António José Bolívar é um homem idoso, de idade indeterminada, que gosta de poupar a dentadura postiça para a não desgastar, colocando-a apenas para comer ou falar – tal como alguém com a vista cansada faz com os óculos que usa só para ler.
Os livros aparecem a José Bolívar como a vingança ou o bálsamo contra a opressão do meio – um “inferno verde que lhe arrebatara o amor e os sonhos”.
É graças aos livros que ele descobre a beleza da linguagem, o sucedâneo de um amor perdido de uma bela morena que, segundo a descrição do retrato, muito se assemelha a Frida Kahlo.
Ler era para o velho que passa quarenta anos da sua vida na floresta, a possibilidade de regressar ao mundo que abandonou, cristalizado num passado longínquo.
António José Bolívar é ajudado pela professora da escola local, que lhe recomenda as obras e lhe faz as encomendas em troca da ajuda nas tarefas domésticas e na construção de um herbário.
Bolívar demonstra uma curiosidade inicial pela geometria e um desprezo pelos compêndios de história por considerá-los repletos de pedantismo, mas a sua paixão é a literatura, sobretudo os livros que falam de amor.
A dada altura, lê tanto que começa a tornar-se crítico literário e a presidir a debates e tertúlias no meio da selva, junto dos garimpeiros e traficantes de espécies exóticas.
António José Bolívar consegue tal façanha por dedicar escassas horas do dia ao sono e à sobrevivência e o resto do tempo livre aos romances, à semelhança dos intelectuais que frequentam os cafés de Paris, como Sartre, ou um escritor metódico e profissional como Gabriel Garcia Marquez – apesar da sua escassíssima instrução, Bolívar é um autodidacta. Um dos mais divertidos episódios da obra é aquele em que se gera uma acalorada discussão face à dificuldade em imaginar Veneza como uma cidade construída sobre as águas, que quase acaba numa rixa.
O estilo
A prosa de Sepúlveda é descritiva e, ao mesmo tempo, tão sensorial que parece que entramos pela selva dentro, juntamente com as personagens, fazendo lembrar as descrições de Herman Melville em Taipi ou Kipling em O Livro da Selva. Sobretudo na cena do ataque dos micos, que lembra os macacos no templo na obra do célebre escritor britânico.
Em O velho que lia romances de amor o leitor quase que pode sentir, o calor húmido e opressivo da atmosfera das florestas das chuvas, cuja humidade se cola à pele, o desconforto dos pés a enterrarem-se na lama, a violência do caudal do aguaceiro na floresta tropical, o canto dos pássaros, os guinchos dos micos, o sabor exótico dos frutos da floresta.
Ou visualizar o andar elástico da dos felinos, ouvir o miar irado da onça…ou ainda, imaginar o voo cortante dos galos das rochas, debaixo do peso da cortina de chuva dos trópicos, a neve a repousar na borda do vulcão andino, o peso das nuvens grávidas de chuva…
O oposto do velho que lê romances ou novelas de amor é dado por Babosa que representa a boçalidade do homem branco que ao desconhecer totalmente o ambiente da floresta, comete toda a casta de imprudências e gaffes de maneira a fazer a floresta voltar-se contra si próprio revelando uma total incapacidade de adaptação.
A arrogância de Babosa impede-o de aceitar as recomendações de Bolívar. Este finge aceitar o desafio de Babosa indo sozinho atrás da onça assassina.
A precisão, a minúcia e o detalhe com que Bolívar estuda o comportamento do animal até ao movimento mais elementar descodificando-lhe as atenções é uma das cenas mais empolgantes da obra.
O final é de uma dilacerante beleza, onde não há vencedores nem vencidos no confronto entre o homem dito civilizado e a selva.
Um livro de denúncia e de protesto acerca de um homem que só nos romances de amor encontra o refúgio face à barbárie humana.
Único e irresistível.
Para ler de um só fôlego.
Cláudia de Sousa Dias
A grande floresta amazónica, um dos locais do mundo onde sobrevivem espécies raríssimas de fauna e flora é o verdadeiro protagonista do romance, cuja mensagem é transmitida pelos olhos de António José Bolívar, o velho eremita que vive na floresta e que lê romances de amor. Esta personagem, aparentemente excêntrica, funde-se com a vida na floresta, vive em perfeita simbiose com os seus habitantes, humanos, animais e vegetais.
A história da vida de António José Bolívar, inspirada, ao que tudo indica, em Chico Mendes, tenta incutir os valores que preconizam o respeito pela natureza e pelas tribos índias, no coração da selva, através de um romance sobre “o desconhecido mundo verde” como meio de sensibilização da opinião pública.
Para António José Bolívar, a solidão na floresta é compensada pela companhia das novelas de amor, que lhe permitem resgatar o passado e mostrar-lhe as outras dimensões da paixão, estimulando a imaginação e ao mesmo tempo desencadear uma discussão literária no meio da selva pelos homens rudes – colonos e garimpeiros – a quem o velho lê as suas novelas de amor, para os distrair nas horas de tédio e solidão.
Personagens
Desde o médico dentista , anárquico convicto, com o sugestivo nome de Rubicundo Loachimín, cujos métodos primitivos de tratar dentes não conseguem afugentar-lhe a clientela por falta de alternativa, todas as personagens têm algo que nos parece exótico e excêntrico aos nossos olhos. Na realidade, numa aldeia como El Idilio as coisas não podiam passar-se de outra forma.
Por exemplo, o Doutor Loachimín, passa a vida a vituperar o governo e as instituições para distrair os doentes dos movimentos das suas terríveis pinças, insultando-os quando mostram falta de coragem para enfrentar as suas tenazes sem anestesia. El Idílio é uma terra de tal forma isolada que apenas uma pequeníssima e precária embarcação fluvial assegura o transporte de víveres, medicamentos e pessoas assim como a comunicação com o exterior. El Idílio é tão isolada como a Macondo de Gabriel Garcia Marquez.
O vilão do romance é o administrador da circunscrição, funcionário público venal, perito na arte da extorsão, gordo e sempre suado – característica que lhe valeu a alcunha de Babosa – prepotente com os fracos, untuoso e subserviente com os poderosos e endinheirados.
O romance trata, ainda, do conflito entre as tribos índias e o homem branco – o drama da aculturação. Dentre as tribos índias destacam-se duas castas diferentes: a dos jíbaros, semi-aculturados e dependentes do álcool, marginalizados pelos xuar; os xuar, o povo da floresta que mantém as suas tradições, isolado na selva.
Trama
Quando surge o cadáver de um estrangeiro – gringo - no mato, Babosa tenta incriminar os xuar que atrapalham as suas actividades pouco lícitas e prepotentes ligadas à extorsão e ao trafico ilegal de espécies exóticas. Por outro lado, ao representar o poder local não resiste a manipular as eleições usando um método ancestral: o suborno.
É, no entanto, desmentido pelo sábio da floresta, António José Bolívar – o velho que lê romances de amor. É detentor de um conhecimento profundo da fauna, da flora, dos hábitos e tradições das tribos locais, assim como do comportamento animal – um saber empírico adquirido ao longo de muitos anos de observação da vida na selva.
Bolívar aprende a conviver com os xuar, torna-se quase num deles e aprende os seus conhecimentos de medicina, rituais religiosos e de caça, a forma de sobreviver na floresta tropical e o amor entre os xuar, onde se verifica a ausência de sentimentos de posse ou ciúme. Além de tudo isso, o velho romântico, goza de uma liberdade e independência absolutas, sem delas ter propriamente consciência.
Os inimigos dos xuar e da floresta são, sobretudo, os colonos e os garimpeiros que perturbam, também a paz de Bolívar: “…os colonos devastavam a floresta construindo a obra-prima do homem civilizado: o deserto.”
O homem branco vê, em contrapartida, como inimigo os seres da floresta: a onça, a jibóia, ou a tribo dos endiabrados micos – pequenos macacos que vivem no alto das árvores. Muito observadores e curiosos, estes primatas atacam em massa os turistas de máquina fotográfica, despojando-os de todo o tipo de objectos que lhes chamem a atenção ou que lhes desperte a curiosidade.
O velho que lê romances de amor
António José Bolívar é um homem idoso, de idade indeterminada, que gosta de poupar a dentadura postiça para a não desgastar, colocando-a apenas para comer ou falar – tal como alguém com a vista cansada faz com os óculos que usa só para ler.
Os livros aparecem a José Bolívar como a vingança ou o bálsamo contra a opressão do meio – um “inferno verde que lhe arrebatara o amor e os sonhos”.
É graças aos livros que ele descobre a beleza da linguagem, o sucedâneo de um amor perdido de uma bela morena que, segundo a descrição do retrato, muito se assemelha a Frida Kahlo.
Ler era para o velho que passa quarenta anos da sua vida na floresta, a possibilidade de regressar ao mundo que abandonou, cristalizado num passado longínquo.
António José Bolívar é ajudado pela professora da escola local, que lhe recomenda as obras e lhe faz as encomendas em troca da ajuda nas tarefas domésticas e na construção de um herbário.
Bolívar demonstra uma curiosidade inicial pela geometria e um desprezo pelos compêndios de história por considerá-los repletos de pedantismo, mas a sua paixão é a literatura, sobretudo os livros que falam de amor.
A dada altura, lê tanto que começa a tornar-se crítico literário e a presidir a debates e tertúlias no meio da selva, junto dos garimpeiros e traficantes de espécies exóticas.
António José Bolívar consegue tal façanha por dedicar escassas horas do dia ao sono e à sobrevivência e o resto do tempo livre aos romances, à semelhança dos intelectuais que frequentam os cafés de Paris, como Sartre, ou um escritor metódico e profissional como Gabriel Garcia Marquez – apesar da sua escassíssima instrução, Bolívar é um autodidacta. Um dos mais divertidos episódios da obra é aquele em que se gera uma acalorada discussão face à dificuldade em imaginar Veneza como uma cidade construída sobre as águas, que quase acaba numa rixa.
O estilo
A prosa de Sepúlveda é descritiva e, ao mesmo tempo, tão sensorial que parece que entramos pela selva dentro, juntamente com as personagens, fazendo lembrar as descrições de Herman Melville em Taipi ou Kipling em O Livro da Selva. Sobretudo na cena do ataque dos micos, que lembra os macacos no templo na obra do célebre escritor britânico.
Em O velho que lia romances de amor o leitor quase que pode sentir, o calor húmido e opressivo da atmosfera das florestas das chuvas, cuja humidade se cola à pele, o desconforto dos pés a enterrarem-se na lama, a violência do caudal do aguaceiro na floresta tropical, o canto dos pássaros, os guinchos dos micos, o sabor exótico dos frutos da floresta.
Ou visualizar o andar elástico da dos felinos, ouvir o miar irado da onça…ou ainda, imaginar o voo cortante dos galos das rochas, debaixo do peso da cortina de chuva dos trópicos, a neve a repousar na borda do vulcão andino, o peso das nuvens grávidas de chuva…
O oposto do velho que lê romances ou novelas de amor é dado por Babosa que representa a boçalidade do homem branco que ao desconhecer totalmente o ambiente da floresta, comete toda a casta de imprudências e gaffes de maneira a fazer a floresta voltar-se contra si próprio revelando uma total incapacidade de adaptação.
A arrogância de Babosa impede-o de aceitar as recomendações de Bolívar. Este finge aceitar o desafio de Babosa indo sozinho atrás da onça assassina.
A precisão, a minúcia e o detalhe com que Bolívar estuda o comportamento do animal até ao movimento mais elementar descodificando-lhe as atenções é uma das cenas mais empolgantes da obra.
O final é de uma dilacerante beleza, onde não há vencedores nem vencidos no confronto entre o homem dito civilizado e a selva.
Um livro de denúncia e de protesto acerca de um homem que só nos romances de amor encontra o refúgio face à barbárie humana.
Único e irresistível.
Para ler de um só fôlego.
Cláudia de Sousa Dias
50 Comments:
Minha querida Sleep Well, a primeiríssima a chegar! um grande beijinho!
CSd
Olá Cláudia,
Excelente escolha!...
Em resposta à tua pergunta, a localização das fotografias é no Nordeste da Província de Ontário, no Canadá.
Beijos na alma,
Nuno Osvaldo
Sepúlveda é Wtop of the tops".
Fantástica escolha.
Apetece-me reler.
Gostei muito do "Mundo do fim do mundo" e do contributo do Sepulveda nos "Contos Apátridas".
"Os Piores Contos dos Irmãos Grim" não sendo uma pérola são um bom momento de leitura descontraída...
Alfredo
Olá Alfredo! tenho mais alguns dele na estante para ler, embora vá alternar com mais alguns como Gabo, Umbral,Eco, Rushdie,entre outros...
beijinhos e obrigada pela tua presença!
CSD
Apenas passei para te desejar uma boa semana e agradecer a tua visita!
Beijos na Alma,
Nuno Osvaldo
Já tinha lido qualquer coisa acerca deste livro numa revista qualquer.
Mas este teu trabalho é muito superior ao que li na altura.
Continuo a dizer, o que aqui fazes é totalmente profissional (e bom, mesmo para esse nível).
Pergunto: não andarás a perder tempo com o teu blog?
Um beijo.
esTe é um dos meus favoritos!!
:-)
Olá Nilson! Não sei se ando a perder tempo...Mas sei que corro por gosto.
Mas não posso obrigar as empresas a contratar-me...
Obrigada pelo reconhecimento. Um grande beijinho
CSD
Jp, já tinha saudades tuas!
Mtos beijinhos. dentro de alguns minutos já vou ter contigo ao fa de conta!
CSD
Caro Pirata Vermelho! isso tambémtemos aqui caso nos dê por exemplo para investigar aquilo um dos espinhos mais purulentos da Europa: as organizações criminosas, os lobbies e a corrupção ao nível das mais altas esferas que actua dentro dos limites da lei ou que a olda a seu bel-prazer. Veja-se o caso de itália...
CSD
Fantástica a referência ao Sepúlveda agora que eu tenho uma missão na Patagónia Chilena! Realmente, como diria a outra, Não há Coincidências!!!
Obrigada caríssimo anónimo!
Quase que posso jurar que decifrei o seu anagrama!
Boa sorte para a missão no Chile!
atrás deste Sepúlveda viãoo mais alguns!
bjs
Por coincidência,(como sucede quase sempre nestes meios!)vim aqui ter!
Confesso que gosto da escrita de Sepúlveda. Acima de tudo penso que ele é um contador de contos inigualável!
Deixo a minha sugestão da obra dele: "O gato que ensinou a gaivota a voar". É deveras delicioso. Não faço mais considerações, para não estragar a surpresa se alguém tiver a pretensão de o ler.
Beijo
Cláudia obrigada pela tua visita e pelas tuas palavras!
Esse conto de Sepúlveda ainda não comprei, mas tenho mais quatro livrinhos dele na prateleira que vou intercalar com outros autores.
No entante vou seguir a tua sugestão. Não prometo é que seja para já...
Um beijo
CSD
boa escolha... vou lÊ-lo ... e n vei faltar mto, gstei do teu comenta´rio sobre a obra
kanldfçsf
Estava a pesquisar sobre este que já o li, e gostei muito dele, apesar de nao concordar muito com o título " O Velho que lia romances de amor" porque no fundo o livro nao se baseia nisso, o livro baseia-se mais na aventura que António Bolívar faz em busca da onça.
Um abraço
Também é verdade. Mas o romantismo do velho eremita está directamente ligado ao tema principal!
Obrigada pela tua visita!
CSd
olá Claudia,
não me perguntes como vim parar ao teu blog, simplesmente deu-me imenso prazer e se reparares há algumas afinidades. Finalmente percebi alguém que se diz bibliómano e se quiseres dar uma vista de olhos à "mesinha cabeceira" aparece:
http://avidaeumlugarestranho.blogspot.com
bom trabalho, kiss monge
Claro, e obrigada pela visita!
Serás sempre bem-vindo!
CSD
Olá Cláudia
de Sepúlveda só ,ainda, li Diário de Killer Sentimental e curiosamente, este título que apresentas em destaque, já o ofereci.
Certamente que o porei na mesinha de cabeceira.
Continuação de bom trabalho.
Até breve,
monge
olá
já que pedes para sugerir um livro, toma lá um nome: "A Natureza da Felicidade" Desmond Morris
boas leituras
monge
Oi, Claudia
Meu nome é Cássia e também sou maníaca por livros, e tenho sorte de trabalhar em uma distribuidora de livros.
Segue abaixo alguns dos títulos que amei ler.
- Caçador de Pipas - Kaled Hoseini
- Col.Ramses - Christian Jacq
Bjus.
Kássinha
O Ramses está na minha~lista de compras, Cássia!
Não tenho dúvidas de que vou acabar por lê-lo!
Beijo
csd
Oi Cláudia!
Achei o seu blog ao procurar algum comentário sobre este livro. Eu o li para cumprir uma "tarefa" do curso de francês e, para confirmar o meu entendimento sobre a obra, encontrei, entre outros, a suas palavras... Gostei muito do livro e fiquei incentivada a ler mais sobre este autor. Valeu!
Um grande abraço!
Vivi.
Obrigada pelas palavras, VIvi.
Beijo grande
CSD
gostei mtoo dest blog =D
ajudou-me mtoo num trabalhinho para a escola =D
parabéns pelo trabalho dedicado a esta página xD
podem traduzir livro o velho k lia romaces de amor???
espero pela tua resposta
bjs..ate logo
Desculpa lá, anónimo, mas não percebi.
Traduzir como?
Para português já existe a tradução. Está á venda em todas as livrarias.
Não vou traduzir para castelhano. Se for isso que pretendes tens a versão original de sepúlveda. Podes não encontrar nas livrarias mas encontras de certeza na net. E se não encontrares o texto on-line terás de encomendar via net, visitando sites espanhois. por exemplo.
CSD
Não sou uma pessoa que goste muito de ler mas confesso que fiqui deliciado com esta escrita e acabei por ler o livro que também adorei.
Beijinhos,
Xico
Que bom! ainda bem que consegui despertar-te o interesse para a leitura!
Sepúlveda é mesmo um bom começo.
:-)
CSD
ola:Dfiquei sem palavras ao ver este blog e de certa forma maravilhada.esta fantástico.a minha professora de português propos.me uma lista de livros na aula e este suscitou-me algum interesse não muito mas o necessario para o escolher contudo depois do resumo neste blog nao tenho duvida alguma de que deve ser interessantissimo.tambem adoro ler gostava imenso de poder falar consigo nao me pode dar o seu email por favor ou entao darlhe eu o meu e adicionar-me senao fosse um grande incomodo.acredite que ia fazer mais feliz alguem:Dja agora fica aqui uma proposta minha de leitura(nao que eu seja muito entendida no assunto, quando comparada consigo) "filipa de lencastre) a isabel stiwel(e uma cronista) o livro e simplesmenta fantastico, abalador, maravilhoso não ha palavras eu adorei.beijinhos Sofia Almeida
Bem está aqui um site mesmo interessante (:
Bom se nao for muito incómudo gostaria de ter o espaço a acção e as personagens :x
se poder ser hoje que é muito (urgente) aqui tem meu mail .. lii.1993@hotmail.com
Beijo *
qual é para ti a relação emtreo titulo da obra e o percurso do velho na mata?
*
o percurso do velho na mata é muito fácil: consiste em voltar as costas a uma civilizaçãO que traz dentro de si própria o germen da autodestruição e ao mesmo tempo integrar-se no ecossistema sem o prejudicar.
os romances de amor são a sua ligação ao passado em que tinha uma famílika. ele não deixa de amar a humanidade. por isso mata a onça no final, para acabar com o seu sofrimento e para proteger tb a humanidade a quem ama, mas discordando da forma como insiste em viver.
csd
é um grande pequeno livro! aconseilho-lhe ''a viagem de theo'' por catherine clement, nao é o mesmo genero mas é fantastico, trata de uma viagem a volta do mundo das religioes.
parabens a um blog tao interessante.
anónimo: é realmente é muito bom. Já li Cláment - excepto o último - há bastante mais tempo do que os livros de Sepúlveda.
o comentário está no arquivo de Fevereiro de 2005.
csd
Clement em vez de "Clamamt".
CSD
Nunca li este livro.. mas li o seu titulo numas obras-sugestões.. e de entre os livros (alguns q já conhecia, outros nem por isso), este foi o titulo q me parecia já ter ouvido n sei de onde, mas q gostei... Vim aqui ler um bocadinho e ver o q as pessoas no geral achavam dele.. ainda n sei se será mesmo o proximo a ler, mas certamente q o vou ler.. tou a ficar com aquele bixinho dentro de mim q me apetece ir a correr comprar o livro e le.lo.. Nao custumo fazer mt isto, pk mta gente me dá livros (e ainda bem pk eu agr gosto *.*), mas sempre q abro um livro novo é uma nova aventura, começo a zeros e acabo sempre a pensar alguma coisa do assunto, a pensar em n sei bem o que.. a pensar, pensar, pensar.. em nd tao especifico.. mas a rever o q mais gostei na minha cabeça.. coisas q me marcaram.. já houve livros q me fizeram chorar sim.. livros intensos.. gosto.. amo mesmo <3 Só espero gostar tb deste livro.. do q eu li por enquanto gostei.. talvez vá comprar mesmo.. :D
Vou pensar nisso ;D
Obrigado pela divulgaçao e opinioes do livro :P
Olá eu estou a ler o livro agora, e preciso fazer uma ficha de leitura sobre ele, mas estou com dificuldade em identificar o tempo retrato, ainda não terminei, mas há alguma referência ao tempo em que decorre a acção ao longo do livro? Obrigado pela atenção leitores. :)
Eu tenho que ler o livro para um teste da escola e mas não estava a pensar em comrar o livro, mas sim a ler na internet. Conhecem algum site que me permita ler o livro todo??
Obrigado
P.S.: Adorei o resumo. Se eu não conseguir ler o livro a tempo, aposto que consigo tirar positiva só lendo este resumo. *PARABÉNS*
Comecei a ler ontem. Estou na metade. Muito bom mesmo!
lê-se bem...é uma história de quem toda a gente gosta!
csd
muito bom o livro
muito bom o livro
Oii tenho apenas 13 anos e estou a pensar em comprar este livro , mas tenho medo de n perceber a historia... que me diz??
Pode comprar à vontade. Vai gostar. A seguir a este recomendo-lhe do mesmo autor "História de uma Gaivota e do Gato que a ensinou a voar".
ótimo texto!!!!
oi, li o livro e gostaria de fazer uma análise da categoria tempo de narrativa nele. Preciso de Ajuda.
Olá Cláudia!
Obrigada pela sua apreciação do livro, é ótima e ajudou muito, pois estou a fazer um trabalho sobre o livro e a sua maneira de escrever sobre ele ajudou-me mesmo muito! Obrigada e continue. Bom trabalho!
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