“pescadores de estrelas” de Helena Malheiro (Oficina do Livro)
O título deste segundo livro de contos de Helena Malheiro remete, imediatamente, para o mundo do sonho e da fantasia. A própria capa faz lembrar uma praia de areia azul safira polvilhada de micro diamantes. Uma paisagem de Neptuno ou Urano. Ou de um planeta de uma outra galáxia qualquer.
A candura e a simplicidade das estórias de pescadores de estrelas contrasta com os desconcertantes finais dos contos de O Tamanho do Mundo. Por outro lado, a emotividade é o tema central da maior parte dos contos de pescadores de estrelas onde a repetição anafórica de alguns parágrafos chave, marca a cisão espaço temporal, a fronteira entre a realidade e o sonho, entre passado e presente ou mesmo a própria fragmentação do Eu.
A qualidade estética sobressai em textos como Máscara, cuja epígrafe descreve o universo emocional em que está mergulhada a obra.
“Cansei de tirar a máscara
Às múltiplas faces da noite.
Segurem-me.
Tenho por vezes a tentação
De encher eu a noite de máscaras.”
A noite simboliza o sonho, a fantasia, as inclinações naturais ou os impulsos para fazer aquilo que mais se gosta. Uma tendência que é limada pelo processo de socialização – a aprendizagem do comportamento segundo os padrões da sociedade em que vivemos, isto é, de acordo com as regras que orientam a conduta dos adultos – e pela necessidade de sobrevivência, que implica uma estratégia de adaptação ao convívio com o Outro. Daqui nasce a obrigatoriedade de ocultar esse mesmos impulsos atrás da máscara do socialmente correcto ou da submissão à vontade do Outro, pelo recalcamento da vontade e pelos desejos do Mesmo. A máscara é a despersonalização ou o cobrir da nossa primitiva persona (máscara) com outra que não é a original, mas uma versão adaptada do Eu.
E deixamos de ser nós para passarmos a ser aquilo que os outros esperam de nós. As estrelas apagam-se e mergulhamos na escuridão opressiva da realidade.
Em Máscara, a fronteira entre o sonho e essa mesma realidade esbate-se, assim como a distinção entre o Eu e o Outro.
A pessoa que está sentada à lareira a beber chá, enquanto sonha com um cavalo negro a galopar por uma floresta sombria, é a mesma que bate à porta da cabana. A linguagem utilizada é codificada, onírica e, a construção da trama, faz lembrar um quadro surrealista. O cavalo negro simboliza a sensualidade da personagem que está sentada à lareira; a floresta e as árvores são os obstáculos à concretização dos objectivos. O facto de, nem a cavaleira nem a espectadora que bebe chá em frente à lareira conseguirem abrir a porta, exprime o medo de olhar para dentro de si, por um lado, e de enfrentar os próprios desejos e superar os obstáculos, pelo outro. A porta pode, também, simbolizar a fragmentação do Eu.
A Queda de Pompeia é uma estória de contrastes. É composta por duas narrativas paralelas a partir da mesma data, 24 de Agosto, que marca a célebre erupção do Vesúvio que arrasou com as cidades de Pompeia e Herculanum. Ambas as situações são desenvolvidas em alternância, fazendo com que passado e presente se aproximem e, simultaneamente, se afastem. A mesma data marca dois momentos históricos diferentes: no presente, Clara vive uma situação de desamor na Lisboa do início do século XXI; em Pompeia, no ano de 79 d.c., Lívia procura desesperadamente o seu amante, pressentindo a aproximação de uma catástrofe. O mesmo calor opressivo está presente como pano de fundo em ambas as narrativas. Estas personificam as duas faces do amor – uma positiva e outra negativa. O eterno e o efémero. O finito e o infinito. O saudável e o insano. O contraste está patente até na oposição da descrição física das duas personagens femininas – Lívia e Clara. A primeira, morena de olhar verde; a outra, loira de olhos castanhos.
O calor da tarde, que aumenta com o passar das horas em vez de diminuir é, só por si, um indício de tragédia, um factor climático que faz aumentar a tensão das personagens e o suspense do próprio leitor.
A lava do Vesúvio, que imortaliza os amantes em Nápoles, preservando o seu amor para a eternidade, assemelha-se ao vomitar da lava negra composta pela torrente de palavras cáusticas que marcam o fim do amor de Clara e Nuno, no tempo presente.
Pescadores de estrelas, a estória que dá o título à obra, inspira-se na frase retirada de O Principezinho de Antoine Saint-Exupéry.
“se calhar as estrelas só estão iluminadas para que, um dia, cada um de nós possa encontrar a sua”.
A candura e a beleza deste texto reflectem-se nas atitudes do pequeno grupo de crianças que, à noite, passeiam com canas de pesca viradas para o céu, à procura de estrelas que possam apanhar. Um texto que, por si só, faz com que valha a pena comprar o livro. Ao mergulhar no mundo perfeito dos jovens aventureiros para os quais a imaginação não tem limites e cujos sonhos não se enquadram na moldura do pensamento cartesiano dos adultos, ficamos com a sensação de que a palavra impossível é um absurdo. E que, no Universo, só há lugar para o belo, o fantástico, o maravilhoso. Até que o tempo se encarregue de fazer com que se preocupem com coisas banais como, por exemplo, a sobrevivência.
Regresso é a depuração e o minimalismo na simplicidade de um diálogo onde se tenta recuperar a felicidade perdida. Onde o Tempo surge como o agente catalizador da Mudança. A simbologia da máscara surge, mais uma vez, como uma distorção ou desvio do caminho da felicidade. A desistência dos próprios desejos em favor dos do Outro. Ou, a paixão recorrente de duas pessoas que, tal como duas rectas paralelas, só se encontram no infinito, num tempo distante, num momento ínfimo do tempo e não no prolongamento de uma vida.
Filho é outra pérola literária desta obra. A evocação de um fim-de-semana em Lugano, onde a solidão interior da narradora contrasta com a felicidade doméstica da família em casa de quem está hospedada. O quadro de uma felicidade alheia, invejada, desejada e conseguida, anos depois, como o prémio supremo.
O outro lado é mais um conto a remeter para o anterior volume de pequenas estórias publicado pela autora.
Desta vez, a inspiração vem de Jorge Luís Borges:
“Não sei se voltaremos num ciclo segundo
Tal como os algarismos em fracção periódica
Mas sei que uma obscura rotação pitagórica
Noite a noite me deixa um lugar no Mundo”.
Um conto onde a repetição anafórica efectuada até ao limite da obsessão nos leva até ao tema da reencarnação através pela utilização de um paralelismo estabelecido entre duas épocas diferentes, tal como em A Queda de Pompeia. O monge copista medieval, que escreve no pergaminho usado depois de raspar o texto do autor original; e a narradora do texto na época actual, que distorce os seus pensamentos originais, apagando-os e substituindo-os por outros, numa sequência periódica que se repete até ao infinito. Noite após noite. Máscara após máscara.
Espera é uma analogia entre dois momentos temporais diferentes. A criança de dez anos vigia os ponteiros do relógio à espera da chegada dos pais. Mais tarde, a mesma espera ansiosa, pela noite dentro, aguardando o amante que tarda em chegar.
Veneza incompleta é o sonho não concretizado por falta de verdadeira motivação. A descrição pormenorizada da antiga Rainha do Adriático, com a sua luminosidade e atmosfera intemporal proporcionada pela arquitectura e pelas obras de arte dos grandes mestres, reconciliam o passado e o presente e conferem a esta estória um sabor muito especial a libertação, mudança e recomeço.
Bichinho da conta fala do mundo dos seres pequeninos e da evolução de uma criança que cresce no sentido contrário: cada vez fica mais pequenino. A ternura colocada neste mini conto está expressa no uso dos diminutivos e na adaptação à linguagem das crianças pequenas que não conseguem dizer os r.
Amor é uma estrela que explodiu e deixou um vácuo, um buraco negro no universo. Fala da perseguição do sonho de amar.
Em Elas, Clara e Nuno, as mesmas personagens da narrativa do tempo actual de A Queda de Pompeia aparecem, aqui, como personagens secundárias. O protagonista é uma espécie de Cyrano de Bergerac dos tempos modernos.
Casa é a negação da realidade, o negativo de uma fotografia da qual se toma consciência pela referência a uma “lua preta”. A negação da infelicidade. Um eclipse. Ou a máscara do sonho. A realidade camuflada que oculta aos amantes o caminho da busca da felicidade. Ou talvez não...
A surpresa e a desilusão chegam-nos com Disfarce onde as duas personagens femininas têm a mesma aparência de Lívia e Clara de A Queda de Pompeia.
Rosas é o terceiro melhor texto da obra. O involuntário poder de sedução e o magnetismo inconsciente da mulher que é livre, cuja acção não é limitada pelas obrigações domésticas. Feminina, bela, desejada e, aparentemente, solitária. Uma situação que não se compara à servidão a que está sujeita a narradora, rejeitada pelo amante/marido, dia após dia. A deusa indiferente desperta um amor fatal num homem vulgar. E a curiosidade da vizinha que, misturada com uma secreta admiração e uma pontinha de inveja…
…despoletam o desvendar da trama…
pescadores de estrelas é a obra de Helena Malheiro onde imperam, mais do que tudo, a obsessiva perseguição do amor e da felicidade – indissociáveis para a maior parte dos humanos.
Um hino à Idade do Ouro da Humanidade. A nostalgia face à infância perdida, pela expulsão dos amantes edénicos do seu paraíso genesíaco…
A beleza cândida do Sonho primordial.
Cláudia de Sousa Dias
A candura e a simplicidade das estórias de pescadores de estrelas contrasta com os desconcertantes finais dos contos de O Tamanho do Mundo. Por outro lado, a emotividade é o tema central da maior parte dos contos de pescadores de estrelas onde a repetição anafórica de alguns parágrafos chave, marca a cisão espaço temporal, a fronteira entre a realidade e o sonho, entre passado e presente ou mesmo a própria fragmentação do Eu.
A qualidade estética sobressai em textos como Máscara, cuja epígrafe descreve o universo emocional em que está mergulhada a obra.
“Cansei de tirar a máscara
Às múltiplas faces da noite.
Segurem-me.
Tenho por vezes a tentação
De encher eu a noite de máscaras.”
A noite simboliza o sonho, a fantasia, as inclinações naturais ou os impulsos para fazer aquilo que mais se gosta. Uma tendência que é limada pelo processo de socialização – a aprendizagem do comportamento segundo os padrões da sociedade em que vivemos, isto é, de acordo com as regras que orientam a conduta dos adultos – e pela necessidade de sobrevivência, que implica uma estratégia de adaptação ao convívio com o Outro. Daqui nasce a obrigatoriedade de ocultar esse mesmos impulsos atrás da máscara do socialmente correcto ou da submissão à vontade do Outro, pelo recalcamento da vontade e pelos desejos do Mesmo. A máscara é a despersonalização ou o cobrir da nossa primitiva persona (máscara) com outra que não é a original, mas uma versão adaptada do Eu.
E deixamos de ser nós para passarmos a ser aquilo que os outros esperam de nós. As estrelas apagam-se e mergulhamos na escuridão opressiva da realidade.
Em Máscara, a fronteira entre o sonho e essa mesma realidade esbate-se, assim como a distinção entre o Eu e o Outro.
A pessoa que está sentada à lareira a beber chá, enquanto sonha com um cavalo negro a galopar por uma floresta sombria, é a mesma que bate à porta da cabana. A linguagem utilizada é codificada, onírica e, a construção da trama, faz lembrar um quadro surrealista. O cavalo negro simboliza a sensualidade da personagem que está sentada à lareira; a floresta e as árvores são os obstáculos à concretização dos objectivos. O facto de, nem a cavaleira nem a espectadora que bebe chá em frente à lareira conseguirem abrir a porta, exprime o medo de olhar para dentro de si, por um lado, e de enfrentar os próprios desejos e superar os obstáculos, pelo outro. A porta pode, também, simbolizar a fragmentação do Eu.
A Queda de Pompeia é uma estória de contrastes. É composta por duas narrativas paralelas a partir da mesma data, 24 de Agosto, que marca a célebre erupção do Vesúvio que arrasou com as cidades de Pompeia e Herculanum. Ambas as situações são desenvolvidas em alternância, fazendo com que passado e presente se aproximem e, simultaneamente, se afastem. A mesma data marca dois momentos históricos diferentes: no presente, Clara vive uma situação de desamor na Lisboa do início do século XXI; em Pompeia, no ano de 79 d.c., Lívia procura desesperadamente o seu amante, pressentindo a aproximação de uma catástrofe. O mesmo calor opressivo está presente como pano de fundo em ambas as narrativas. Estas personificam as duas faces do amor – uma positiva e outra negativa. O eterno e o efémero. O finito e o infinito. O saudável e o insano. O contraste está patente até na oposição da descrição física das duas personagens femininas – Lívia e Clara. A primeira, morena de olhar verde; a outra, loira de olhos castanhos.
O calor da tarde, que aumenta com o passar das horas em vez de diminuir é, só por si, um indício de tragédia, um factor climático que faz aumentar a tensão das personagens e o suspense do próprio leitor.
A lava do Vesúvio, que imortaliza os amantes em Nápoles, preservando o seu amor para a eternidade, assemelha-se ao vomitar da lava negra composta pela torrente de palavras cáusticas que marcam o fim do amor de Clara e Nuno, no tempo presente.
Pescadores de estrelas, a estória que dá o título à obra, inspira-se na frase retirada de O Principezinho de Antoine Saint-Exupéry.
“se calhar as estrelas só estão iluminadas para que, um dia, cada um de nós possa encontrar a sua”.
A candura e a beleza deste texto reflectem-se nas atitudes do pequeno grupo de crianças que, à noite, passeiam com canas de pesca viradas para o céu, à procura de estrelas que possam apanhar. Um texto que, por si só, faz com que valha a pena comprar o livro. Ao mergulhar no mundo perfeito dos jovens aventureiros para os quais a imaginação não tem limites e cujos sonhos não se enquadram na moldura do pensamento cartesiano dos adultos, ficamos com a sensação de que a palavra impossível é um absurdo. E que, no Universo, só há lugar para o belo, o fantástico, o maravilhoso. Até que o tempo se encarregue de fazer com que se preocupem com coisas banais como, por exemplo, a sobrevivência.
Regresso é a depuração e o minimalismo na simplicidade de um diálogo onde se tenta recuperar a felicidade perdida. Onde o Tempo surge como o agente catalizador da Mudança. A simbologia da máscara surge, mais uma vez, como uma distorção ou desvio do caminho da felicidade. A desistência dos próprios desejos em favor dos do Outro. Ou, a paixão recorrente de duas pessoas que, tal como duas rectas paralelas, só se encontram no infinito, num tempo distante, num momento ínfimo do tempo e não no prolongamento de uma vida.
Filho é outra pérola literária desta obra. A evocação de um fim-de-semana em Lugano, onde a solidão interior da narradora contrasta com a felicidade doméstica da família em casa de quem está hospedada. O quadro de uma felicidade alheia, invejada, desejada e conseguida, anos depois, como o prémio supremo.
O outro lado é mais um conto a remeter para o anterior volume de pequenas estórias publicado pela autora.
Desta vez, a inspiração vem de Jorge Luís Borges:
“Não sei se voltaremos num ciclo segundo
Tal como os algarismos em fracção periódica
Mas sei que uma obscura rotação pitagórica
Noite a noite me deixa um lugar no Mundo”.
Um conto onde a repetição anafórica efectuada até ao limite da obsessão nos leva até ao tema da reencarnação através pela utilização de um paralelismo estabelecido entre duas épocas diferentes, tal como em A Queda de Pompeia. O monge copista medieval, que escreve no pergaminho usado depois de raspar o texto do autor original; e a narradora do texto na época actual, que distorce os seus pensamentos originais, apagando-os e substituindo-os por outros, numa sequência periódica que se repete até ao infinito. Noite após noite. Máscara após máscara.
Espera é uma analogia entre dois momentos temporais diferentes. A criança de dez anos vigia os ponteiros do relógio à espera da chegada dos pais. Mais tarde, a mesma espera ansiosa, pela noite dentro, aguardando o amante que tarda em chegar.
Veneza incompleta é o sonho não concretizado por falta de verdadeira motivação. A descrição pormenorizada da antiga Rainha do Adriático, com a sua luminosidade e atmosfera intemporal proporcionada pela arquitectura e pelas obras de arte dos grandes mestres, reconciliam o passado e o presente e conferem a esta estória um sabor muito especial a libertação, mudança e recomeço.
Bichinho da conta fala do mundo dos seres pequeninos e da evolução de uma criança que cresce no sentido contrário: cada vez fica mais pequenino. A ternura colocada neste mini conto está expressa no uso dos diminutivos e na adaptação à linguagem das crianças pequenas que não conseguem dizer os r.
Amor é uma estrela que explodiu e deixou um vácuo, um buraco negro no universo. Fala da perseguição do sonho de amar.
Em Elas, Clara e Nuno, as mesmas personagens da narrativa do tempo actual de A Queda de Pompeia aparecem, aqui, como personagens secundárias. O protagonista é uma espécie de Cyrano de Bergerac dos tempos modernos.
Casa é a negação da realidade, o negativo de uma fotografia da qual se toma consciência pela referência a uma “lua preta”. A negação da infelicidade. Um eclipse. Ou a máscara do sonho. A realidade camuflada que oculta aos amantes o caminho da busca da felicidade. Ou talvez não...
A surpresa e a desilusão chegam-nos com Disfarce onde as duas personagens femininas têm a mesma aparência de Lívia e Clara de A Queda de Pompeia.
Rosas é o terceiro melhor texto da obra. O involuntário poder de sedução e o magnetismo inconsciente da mulher que é livre, cuja acção não é limitada pelas obrigações domésticas. Feminina, bela, desejada e, aparentemente, solitária. Uma situação que não se compara à servidão a que está sujeita a narradora, rejeitada pelo amante/marido, dia após dia. A deusa indiferente desperta um amor fatal num homem vulgar. E a curiosidade da vizinha que, misturada com uma secreta admiração e uma pontinha de inveja…
…despoletam o desvendar da trama…
pescadores de estrelas é a obra de Helena Malheiro onde imperam, mais do que tudo, a obsessiva perseguição do amor e da felicidade – indissociáveis para a maior parte dos humanos.
Um hino à Idade do Ouro da Humanidade. A nostalgia face à infância perdida, pela expulsão dos amantes edénicos do seu paraíso genesíaco…
A beleza cândida do Sonho primordial.
Cláudia de Sousa Dias
7 Comments:
“se calhar as estrelas só estão iluminadas para que, um dia, cada um de nós possa encontrar a sua”...
Abaixo as noites enevoadas! Pelo direito de cada um à sua estrela!
Mais sugestões de verão: "A Palavra Mágica" do Rui Zink, "Memórias das Minhas Putas Tristes", Garcia-Marquez, "O Vendedor de Passados", José Eduardo Agualusa, "Um Rio Chamado Tempo Uma Casa Chamada Terra", Mia Couto.
Olá Alfredo!
De todos os livros que mencionaste há apenas um que já foi comentado por mim,penso que está no arquivo de Fevereiro de 2006 - "Memória das minhas putas tristes" do Gabo. "O Vendedor de passados está na minha extensíssima lista de compras.
CSD
Já tive a oportunidade de "espreitar" a crítica com a qual, de resto, me identifico.
Curiosamente, deparei-me, no mesmo arquivo, com uma crítica a "O Amante", que há pouco tempo voltou a passar pela minha cabeceira...
Um abraço
alfredo.valente@netc.pt
Vai!
Já a Seguir!
Estou a brincar.Vou postar um comentário a mais uma obra dela mais lá para o fim da tarde.Estou só a fazer os últimos ajustes, no texto.
temos é que começar a pressionar as grandes editoras para publicarem as obras dela.
Sinceramente, não sei como é que elas não se pegam à estalada para o fazer!(lol)
Beijinhos
CSd
CSd
A tua crítica é algo de extraordinário.
Gostava de de te falar ctg por mail - tenho uma sugestão a fazer-te -, mas desconheço o teu mail.
O meu mail é goncalonunomartins@iol.pt
Se puderes, dá-me as tuas coordenadas!
Continua a sorrir!
Querida Cláudia,
Adorei a sua crítica sobre o meu livro. Mais uma vez conseguiu "entrar" dentro dele e da minha alma...
Se vier a Lisboa não deixe de me dizer :helenamalheiro@netcabo.pt.Gostaria de ter o seu email.
Um abraço da Helena Malheiro
Helena, fico feliz que tenha gostado!
O meu e-mail é
claudia_sousa_dias@hotmail.com
E é claro que darei notícias na primeira oportunidade que vá a Lisboa!
Um abraço cheio de amizade
CSD
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