"Belle Époque" de Max Gallo (Dom Quixote)
Na pele de uma mulher emancipada do século XX, Max Gallo constrói um romance que fala da luta pela igualdade de oportunidades para as pessoas de ambos os sexos, da fome de liberdade e da solidariedade entre os mais fracos…
A mediática jornalista de televisão, Elizabeth David, decide comprar a casa de campo de Julia Bataille, uma romancista de folhetim, em jornais de grande tiragem nos finais do século XIX, a um descendente seu, Tomas Bataille.
Logo ao instalar-se na nova residência, Elizabeth sente-se envolvida pela atmosfera do local, fortemente marcada pela vincadíssima personalidade de Julia Bataille.
A curiosidade jornalística de Elizabeth é despertada pelos comentários velados dos habitantes locais acerca daquela que foi uma das figuras de proa da Belle Époque – mulher de letras, amante de políticos de vanguarda e directores de jornal de grande impacto na opinião pública como, por exemplo, o La Lumière.
Elizabeth decide, então, investigar...
Ao explorar o sótão da velha mansão, encontra um considerável acervo de documentos, deveras interessante. Folheia os jornais da época, arranca-os ao pó, acumulado durante nove décadas, e descobre a pista de Mathieu Davert, irmão de Julia, através das alusões encontradas nos folhetins da romancista e em artigos de jornal que se referem a ele directamente. A tudo isto junta-se um considerável espólio daquilo a que hoje se chama imprensa “cor-de-rosa” relativo à vida mundana, pessoal e profissional de Julia. Ao juntar as peças do puzzle, Elizabeth reconstitui a história da família Davert. Mas a peça fundamental é a biografia de Mathieu que a jornalista descobre, esquecida nos Arquivos do Ministério Público, enclausurada juntamente com a acta e restantes documentos que constam do processo do jovem Mathieu, condenado à morte.
O discurso de Mathieu, com o qual Max Gallo inicia a narrativa do romance, é simultaneamente, dilacerante e agreste, frio e duro como o clima do planalto rochoso de Calliéres, a terra de origem dos Davert. Uma escrita cuja beleza gelada e bucólica não deixa de cativar.
A insubmissão e altivez patentes, sobretudo, nos membros masculinos da família, estão presentes logo nas primeiras linhas que descrevem a infância de Julia e de Mathieu: insubmissão, face à permanência anacrónica de uma estrutura social semelhante ao regime feudal na França rural, nos finais do século XIX, o que lhes vale a perda do pai e da terra que é anexada à propriedade do grande latifundiário – Monsieur de Sallanches; altivez e desdém, face ao rótulo de anarquista com que o jovem Mathieu é marcado por aqueles que se recusam a aceitar a sua sede de independência e liberdade.
A ajuda dos Sallanches à família Davert não é desinteressada. Em troca, pretendem obter não só gratidão, mas também e sobretudo, submissão e servilismo eternos. O seu objectivo é manter aqueles a quem auxiliam ao seu total dispor. É por essa razão que Mathieu apenas aceita ajuda daqueles a quem identifica como seus iguais. Como seus camaradas. E, mesmo assim, com reservas, como no caso de Santo ou daquele a quem chamam de O Príncipe. Apenas com Romano, Mathieu consegue deixar as defesas de lado.
É através da belíssima escrita sombria de Mathieu, marcada pela dureza do clima e pela crueldade do meio social em que cresceu, que nos apercebemos da escassa mobilidade social que impede a luta por melhores condições de vida por parte dos mais desfavorecidos.
O abraçar de ideais anarquistas parece ser a consequência natural, dadas as circunstâncias, como se percebe depois do encontro de Mathieu com Santo. Mas cedo percebe que há um preço a pagar: a militância partidária tem o sabor de um sacerdócio.
O destino do jovem está, contudo, traçado desde o instante em que, ainda criança, demonstra o primeiro sinal de insubmissão ao alvejar com uma pedra o prepotente Monsieur de Sallanches. A partir de então, o estigma de criminoso anarquista não mais o irá abandonar.
A primeira pista que anuncia o seu trágico fim encontra-se manifesta na atitude do cavalo alazão que por uma inexplicável intuição se apercebe que está a caminho do matadouro e que não há nada que possa fazer para o impedir.
Quanto a Julia, a reconstituição da sua vida já implica um pouco mais de trabalho por parte de Elizabeth. Algo que lhe é facilitado pela capacidade que ela tem de se identificar com a personagem.
Apesar de aparentemente bafejada pela sorte que a catapulta para o seio da élite da Belle Époque, a jovem, bela e inteligente Mademoiselle Davert depara-se com uma realidade bem diferente.
A sua beleza parece ter sido o factor decisivo para Mathilde de Sallanches faça dela a dama de companhia permanente da caprichosa e mimadíssima Lucie, sua única filha. Uma beleza que é tanto o passaporte para a fortuna como para a ruína.
No fundo, Julia tornar-se-à numa boneca animada, comprada em troca de um tecto, comida e acesso à educação para, em troca, consentir em ser o brinquedo preferido de Lucie e fazer publicidade à “boa consciência” e “boa vontade” da família Sallanches.
Farta de ser exibida como o acto supremo de caridade da família Sallanches, Julia abandona o conforto do castelo e enceta a vida de romancista de folhetim, após passar por algumas humilhações, não muito diferentes daquelas que tinham lugar no castelo Sallanches. Julia dá provas não só de invulgar inteligência mas também de visão e capacidade de intuir o que é que o público aprecia.
As principais motivações, anseios emoções e valores de Julia Davert de pseudónimo Bataille, são extraídas pela análise de Elizabeth dos seus romances – onde Julia projectou as suas mais íntimas convicções – dando corpo a um moroso trabalho de reordenação e montagem de todas as peças traços e pinceladas que permitem obter o retrato psicológico da romancista que, na viragem do século, consegue triunfar num mundo de homens e conquistar a admiração das massas. Por que é lá que estão as suas origens.
Se o móbil principal da personagem Mathieu é a revolta e a insubmissão coroada pela altivez, em Julia é a luta em primeiro lugar, pela sobrevivência, depois pelo triunfo e, para além de prover à continuidade da família, o Ódio.
Puro e simples.
Para com aqueles que, aparentando ajudar, desejam vê-la submeter-se à ordem tradicional das coisas, numa estrutura social inspirada no regime pré-revolucionário.
Um ódio que tem de dissimular. Mas que lhe altera e corrói a personalidade, envenenando-a. Que a obriga a afastar-se daqueles a quem ama. E a unir-se com quem despreza. Julia acaba por prostituir a sua amizade, mais do que o próprio corpo.
A tragédia agarra ambos os irmãos não só pelas circunstâncias adversas mas pelo facto de a personalidade de cariz anti-social, então desenvolvida levá-los, a Julia sobretudo, a constituir ligações com base no interesse e não em afinidades.
Julia incarna , no final do século XIX, a extrema necessidade de independência económica por parte das mulheres e a dificuldade em consegui-la.
Já no século XX, Elizabeth, proprietária da casa de Julia Bataille, é detentora de uma situação financeira estável, mas debate-se, apesar de tudo, com um problema semelhante, que encarna o grande desafio das mulheres do século que precedeu o actual: constituir um relacionamento afectivo baseado numa união por afinidades sem anulação de nenhuma das partes.
Elizabeth possui alguma da insubmissão de Julia e da altivez de Mathieu. O que explica o fascínio por ambas as personagens. Elizabeth deixa-se envolver pelo discurso desesperado de Mathieu e projecta em Julia parte do seu eu: os mesmos interesses que convergem na paixão pela escrita e a mesma fome de independência levam-na a ressuscitar a romancista, falecida há quase oito décadas. O resto retira das fontes que já foram mencionadas.
Na estrutura do romance, que envolve dois narradores participantes – Mathieu e Elizabeth – em tempos históricos diferentes, Max Gallo estabelece um paralelismo entre as duas épocas. O final do século XIX e últimas décadas do século XX, onde as questões de igualdade de oportunidades ocupavam a ordem do dia.
Com particular incidência no desenvolvimento da autonomia da Mulher.
É notório o fascínio do Autor pela personalidade de uma figura feminina que lutou até ao fim pela liberdade absoluta, numa época em que o papel da mulher estava condicionado á sua função expressiva e cujo domínio de actuação se limitava quase que exclusivamente ao espaço doméstico.
E que, na defesa das convicções de Mathieu Davert, faz emergir a alma irreverente de um escritor que continua a imprimir na sua escrita o estandarte Azul Branco e Vermelho.
Valores fora de moda?
Ou eternos?
Cláudia de Sousa Dias
A mediática jornalista de televisão, Elizabeth David, decide comprar a casa de campo de Julia Bataille, uma romancista de folhetim, em jornais de grande tiragem nos finais do século XIX, a um descendente seu, Tomas Bataille.
Logo ao instalar-se na nova residência, Elizabeth sente-se envolvida pela atmosfera do local, fortemente marcada pela vincadíssima personalidade de Julia Bataille.
A curiosidade jornalística de Elizabeth é despertada pelos comentários velados dos habitantes locais acerca daquela que foi uma das figuras de proa da Belle Époque – mulher de letras, amante de políticos de vanguarda e directores de jornal de grande impacto na opinião pública como, por exemplo, o La Lumière.
Elizabeth decide, então, investigar...
Ao explorar o sótão da velha mansão, encontra um considerável acervo de documentos, deveras interessante. Folheia os jornais da época, arranca-os ao pó, acumulado durante nove décadas, e descobre a pista de Mathieu Davert, irmão de Julia, através das alusões encontradas nos folhetins da romancista e em artigos de jornal que se referem a ele directamente. A tudo isto junta-se um considerável espólio daquilo a que hoje se chama imprensa “cor-de-rosa” relativo à vida mundana, pessoal e profissional de Julia. Ao juntar as peças do puzzle, Elizabeth reconstitui a história da família Davert. Mas a peça fundamental é a biografia de Mathieu que a jornalista descobre, esquecida nos Arquivos do Ministério Público, enclausurada juntamente com a acta e restantes documentos que constam do processo do jovem Mathieu, condenado à morte.
O discurso de Mathieu, com o qual Max Gallo inicia a narrativa do romance, é simultaneamente, dilacerante e agreste, frio e duro como o clima do planalto rochoso de Calliéres, a terra de origem dos Davert. Uma escrita cuja beleza gelada e bucólica não deixa de cativar.
A insubmissão e altivez patentes, sobretudo, nos membros masculinos da família, estão presentes logo nas primeiras linhas que descrevem a infância de Julia e de Mathieu: insubmissão, face à permanência anacrónica de uma estrutura social semelhante ao regime feudal na França rural, nos finais do século XIX, o que lhes vale a perda do pai e da terra que é anexada à propriedade do grande latifundiário – Monsieur de Sallanches; altivez e desdém, face ao rótulo de anarquista com que o jovem Mathieu é marcado por aqueles que se recusam a aceitar a sua sede de independência e liberdade.
A ajuda dos Sallanches à família Davert não é desinteressada. Em troca, pretendem obter não só gratidão, mas também e sobretudo, submissão e servilismo eternos. O seu objectivo é manter aqueles a quem auxiliam ao seu total dispor. É por essa razão que Mathieu apenas aceita ajuda daqueles a quem identifica como seus iguais. Como seus camaradas. E, mesmo assim, com reservas, como no caso de Santo ou daquele a quem chamam de O Príncipe. Apenas com Romano, Mathieu consegue deixar as defesas de lado.
É através da belíssima escrita sombria de Mathieu, marcada pela dureza do clima e pela crueldade do meio social em que cresceu, que nos apercebemos da escassa mobilidade social que impede a luta por melhores condições de vida por parte dos mais desfavorecidos.
O abraçar de ideais anarquistas parece ser a consequência natural, dadas as circunstâncias, como se percebe depois do encontro de Mathieu com Santo. Mas cedo percebe que há um preço a pagar: a militância partidária tem o sabor de um sacerdócio.
O destino do jovem está, contudo, traçado desde o instante em que, ainda criança, demonstra o primeiro sinal de insubmissão ao alvejar com uma pedra o prepotente Monsieur de Sallanches. A partir de então, o estigma de criminoso anarquista não mais o irá abandonar.
A primeira pista que anuncia o seu trágico fim encontra-se manifesta na atitude do cavalo alazão que por uma inexplicável intuição se apercebe que está a caminho do matadouro e que não há nada que possa fazer para o impedir.
Quanto a Julia, a reconstituição da sua vida já implica um pouco mais de trabalho por parte de Elizabeth. Algo que lhe é facilitado pela capacidade que ela tem de se identificar com a personagem.
Apesar de aparentemente bafejada pela sorte que a catapulta para o seio da élite da Belle Époque, a jovem, bela e inteligente Mademoiselle Davert depara-se com uma realidade bem diferente.
A sua beleza parece ter sido o factor decisivo para Mathilde de Sallanches faça dela a dama de companhia permanente da caprichosa e mimadíssima Lucie, sua única filha. Uma beleza que é tanto o passaporte para a fortuna como para a ruína.
No fundo, Julia tornar-se-à numa boneca animada, comprada em troca de um tecto, comida e acesso à educação para, em troca, consentir em ser o brinquedo preferido de Lucie e fazer publicidade à “boa consciência” e “boa vontade” da família Sallanches.
Farta de ser exibida como o acto supremo de caridade da família Sallanches, Julia abandona o conforto do castelo e enceta a vida de romancista de folhetim, após passar por algumas humilhações, não muito diferentes daquelas que tinham lugar no castelo Sallanches. Julia dá provas não só de invulgar inteligência mas também de visão e capacidade de intuir o que é que o público aprecia.
As principais motivações, anseios emoções e valores de Julia Davert de pseudónimo Bataille, são extraídas pela análise de Elizabeth dos seus romances – onde Julia projectou as suas mais íntimas convicções – dando corpo a um moroso trabalho de reordenação e montagem de todas as peças traços e pinceladas que permitem obter o retrato psicológico da romancista que, na viragem do século, consegue triunfar num mundo de homens e conquistar a admiração das massas. Por que é lá que estão as suas origens.
Se o móbil principal da personagem Mathieu é a revolta e a insubmissão coroada pela altivez, em Julia é a luta em primeiro lugar, pela sobrevivência, depois pelo triunfo e, para além de prover à continuidade da família, o Ódio.
Puro e simples.
Para com aqueles que, aparentando ajudar, desejam vê-la submeter-se à ordem tradicional das coisas, numa estrutura social inspirada no regime pré-revolucionário.
Um ódio que tem de dissimular. Mas que lhe altera e corrói a personalidade, envenenando-a. Que a obriga a afastar-se daqueles a quem ama. E a unir-se com quem despreza. Julia acaba por prostituir a sua amizade, mais do que o próprio corpo.
A tragédia agarra ambos os irmãos não só pelas circunstâncias adversas mas pelo facto de a personalidade de cariz anti-social, então desenvolvida levá-los, a Julia sobretudo, a constituir ligações com base no interesse e não em afinidades.
Julia incarna , no final do século XIX, a extrema necessidade de independência económica por parte das mulheres e a dificuldade em consegui-la.
Já no século XX, Elizabeth, proprietária da casa de Julia Bataille, é detentora de uma situação financeira estável, mas debate-se, apesar de tudo, com um problema semelhante, que encarna o grande desafio das mulheres do século que precedeu o actual: constituir um relacionamento afectivo baseado numa união por afinidades sem anulação de nenhuma das partes.
Elizabeth possui alguma da insubmissão de Julia e da altivez de Mathieu. O que explica o fascínio por ambas as personagens. Elizabeth deixa-se envolver pelo discurso desesperado de Mathieu e projecta em Julia parte do seu eu: os mesmos interesses que convergem na paixão pela escrita e a mesma fome de independência levam-na a ressuscitar a romancista, falecida há quase oito décadas. O resto retira das fontes que já foram mencionadas.
Na estrutura do romance, que envolve dois narradores participantes – Mathieu e Elizabeth – em tempos históricos diferentes, Max Gallo estabelece um paralelismo entre as duas épocas. O final do século XIX e últimas décadas do século XX, onde as questões de igualdade de oportunidades ocupavam a ordem do dia.
Com particular incidência no desenvolvimento da autonomia da Mulher.
É notório o fascínio do Autor pela personalidade de uma figura feminina que lutou até ao fim pela liberdade absoluta, numa época em que o papel da mulher estava condicionado á sua função expressiva e cujo domínio de actuação se limitava quase que exclusivamente ao espaço doméstico.
E que, na defesa das convicções de Mathieu Davert, faz emergir a alma irreverente de um escritor que continua a imprimir na sua escrita o estandarte Azul Branco e Vermelho.
Valores fora de moda?
Ou eternos?
Cláudia de Sousa Dias
15 Comments:
Li o Belle Époque há uns anos. Lembro que gostei muito do livro.
Claudia, convido-te a passar pelo " Caderno de Campo" para partilhar
Elizabeth Bishop -- "One Art"
Beijo *
da Isabel Victor
Pois é Totoia, eu só consegui lê-lo agora. Há cerca de cinco anos atrás li a trilogia dele intitulada Azul, Branco e Vermelho da bertrand na qual as mulheres tinhal um papel muito reduzido, isto é, eram apenas ícones que não intervinham directamente na trama.
Agora, neste "Belle Époque", ele redime-se completamente, porque tanto Julia como Elizabeth, não podiam ser mais interventivas, são elas quem puxa os fios à meada ao longo da narrativa!
Um beijo
CSD
Obrigada,Isabel, também adoro partilhar os livros de que gosto...
CSD
Boa dica, como sempre! Voltei e deixo um beijo!
Obigada, Claudinha!
Ainda bem que gostaste!
Beijo e bom fim-de-semana!
CSD
Reconstitui la belle epoque na inauguração do coliseu micaelence com o meu grupo de teatro e acho esta época um fascinio...
Doce beijo
A ideia é bem gira Alquimista!
Beijo para ti também!
CSD
és surpreendente, até Max Gallo escolhes ;)
Está a começar o Ano Polar Internacional que visa promover o desenvolvimento da ciência nas regiões polares, mas também mostrar junto da sociedade a importância determinante que as regiões polares têm para a dinâmica e regulação climática do Planeta.
Visite-nos e veja se fará sentido participar na defesa de um pequeno rio, que fica algures, mais ou menos próximo do local onde vive?
É verdade Diva, tento ler um poco de tudo, para não ficar limitada a um único género!
Um beijo e obrigada pela visita!
CSD
Boa noite Cláudia ! Convido-te (neste dia especial) a passar pelo " Caderno de campo " e a partilhar um poema da fabulosa e intrigante Hilda hilst
Beijos de letras aromáticas
Oh Pirata!
Que raio de site é esse que me aparece censurado no computador?
;)
bjo
CSD
Pela tua descrição é um livro interessantíssimo.
A trabalheira que isto te deve dar... mas o resultado é excelente, claro.
Beijos.
Para mim, NIlson é mais prazer do que trabalho.
Embora ocupe muito do meu tempo. Pirata adorei o blog. Sobretudo pelos desenhos que são´muitíssimos expressivos!
CSD
Post a Comment
<< Home