“A Flor da Alegria” de Manuela Monteiro (Campo das Letras)
Mais uma compilação de estórias de Manuela Monteiro, desta vez direccionadas para os mais pequeninos com idades compreendidas, sensivelmente, entre os quatro e os sete anos.
Trata-se de um conjunto de contos de estrutura muito simples, muito semelhante aos contos tradicionais, cujo objectivo é serem lidas oralmente e, ao mesmo tempo, comentadas, debatidas com os adultos. O seu conteúdo é, sobretudo, pedagógico tendo em vida a modelagem de comportamentos e inserção dos valores mais fundamentais nos leitores/ouvintes de palmo e meio.
Alice e o Peixinho Dourado
O primeiro texto chama-se Alice e o Peixinho Dourado, um ternurento conto onde abundam as personificações, como o Caranguejo e o Peixinho, que são, nada mais nada menos, do que os amigos mais próximos de Alice, metamorfoseados em animais, a simbolizar aqueles amigos que estão fisicamente distantes, mas apesar de tudo, perto do coração.
O uso dos diminutivos define imediatamente o público-alvo, a quem é dirigida esta pequena estória, visando, logo nas primeiras frases, cativar a atenção dos mais pequenos.
Trata-se, apesar de tudo, de um texto que não é tão linear como pode parecer à primeira vista: os significados desdobram-se sendo preciso, por vezes, descodificá-los. Por exemplo, o líquido de algas verdes ingerido por Alice é, na realidade, um sonífero, um filtro, veículo dado pela feiticeira com o objectivo de transportá-la para o mundo dos sonhos.
Quanto à “luz mais forte que o Sol” que aparece lá mais para o final da estória, é a metáfora do Amor, o fogo, o calor da luz solar, a simbolizar o princípio activo da vida que combate os sentimentos negativos e a Tristeza, o grande inimigo da Alma, na escrita de Manuela Monteiro. O Sol é o símbolo da energia que faz com que a vida germine. E a “luz mais forte que o sol”, remete, pois, para uma entidade de energia criadora superior ao astro que rege o sistema solar. Também não é por acaso que essa luz surge quando Alice e o Peixinho estão no meio aquático, elemento no qual surgiram as primeiras formas de vida na terra. E é o Amor que gera a vida. E é também é o Amor quer aproxima as duas personagens. A proximidade e o crescimento da afectividade faz com que, no final, o peixinho, já não seja um peixinho mas antes um rapaz.
Também o palácio para onde se mudam Alice e o Príncipe do Mar simboliza uma nova fase da vida e o corte com o Passado.
A Flor da Alegria
O pequeno conto que dá título a esta publicação da colecção “Palmo e Meio” , tem como protagonista uma menina, Rosalinda, que é contaminada pelo vírus da Tristeza.
Trata-se de uma estória onde a Amizade é o guerreiro que combate o monstro da Tristeza e da Melancolia que se infiltra na mente e no coração das pessoas.
A Amizade é o arquétipo que está incarnado no coração do João, o melhor amigo de Rosalinda.
Porque só a verdadeira Amizade, o verdadeiro afecto, dão a persistência e a tenacidade a João para procurar a Flor da Alegria, tal como o mineiro procura um raro diamante que, para encontrá-lo, tem de cavar e inspeccionar toneladas de rochas. Assim faz João ao atravessar obstáculos, intransponíveis para aqueles que amam pouco ou que, pelo menos, não amam o suficiente.
Já o Dragão é o médico ou o psicólogo que prescreve o tratamento e indica os procedimentos para atingir os objectivos.
Mas João só o consegue atingir a metacom a ajuda de amigos/aliados que conquista com o seu altruísmo, ou seja, após prestar ajuda desinteressada. E são eles – o leão bébé, o Macaco e a Águia Real – quem, mais tarde, se revela uma ajuda preciosa para fazê-lo ultrapassar os obstáculos e encontrar a Flor da Alegria.
Não é por acaso que A Flor da Alegria está no local mais inacessível – “o pico mais alto das Montanhas da Neve”. Porque a verdadeira Amizade é incondicional e capaz dos maiores sacrifícios. E a própria simbologia da flor – em analogia com o útero feminino, remete para o lugar onde se gera e cresce o mais forte de todos os afectos – o Amor, a flor que gera a Alegria (filha de Eros e Psique, segundo os Antigos Gregos). Também não é por acaso que a as folhas/sépalas da flor da alegria têm a forma de coração e a cor púrpura do mesmo órgão.
E é a Alegria que faz, no final da estória, os olhos de Rosalinda brilharem como estrelas.
Uma História de Natal
Este já é, por seu turno, o típico conto natalício, destinado a estimular o gosto pelo sonho e pela fantasia nos mais novos. É um texto elaborado com o objectivo de ser lido em voz alta, de forma a fazer-se notar o sentido do ritmo dado pela rima, apesar de ser um texto em prosa.
A leitura em alta voz é, também, necessária para que se façam notar as abundantes aliterações e repetição das últimas sílabas que constituem o nome das crianças a quem vão ser entregues os presentes.
Uma divertida aventura onde o Pai Natal, com os seus auxiliares, vai unir esforços no sentido de elaborar um presente para satisfazer um pedido de última hora.
Curiosamente, trata-se de uma boneca de pano com características muito semelhantes à cara de Alice, a do peixinho dourado...!
Amizade, solidariedade e altruísmo são os ingredientes desta pequena estória.
A História da Bruxinha Margarida
Mais uma vez, a Tristeza é uma presença que assombra o imaginário da Autora, como sinónimo de Solidão e de Infelicidade. Ou de Perda.
A bruxinha Margarida é, inicialmente, triste e, para combater essa mesma tristeza, vai procurar a Alegria no riso das crianças, numa visita que faz à Escolinha, em pleno Halloween, onde todos estão fantasiados de bruxinhos e bruxinhas. A bruxinha Margarida decide, então, expulsar a Tristeza da Alma ao representar o papel de animadora nas festas, voando de escola em escola. Alegria, entusiasmo e dinamismo são sublinhados pela rima e pela anáfora que a Autora utiliza para descrever as actividades da bruxinha. Ela consegue transformar a tristeza em Alegria, pela acção alquímica da varinha mágica e da voz que coloca Magia nas palavras. A Bruxinha que tem nome de pérola (em grego Marguerita = Pérola), de lágrima e de flor – tem também o coração impregnado da candura das pétalas da margarida...
Gabriel, o Menino Gigante
Esta é uma estória sobre a tolerância e a aceitação da diferença.
Ritinha a menina pássaro, de olhos de cotovia – a pequenina ave da madrugada de canto melodioso e penugem preta como as tranças da Ritinha – ultrapassa o preconceito e transforma a diferença em vantagem.
Gabriel, o menino Gigante é o melhor dos textos literários de A Flor da Alegria devido aos recursos estilísticos utilizados, ao ritmo dado pela alternância os momentos de acção – narrativos – e os momentos de pausa – descrição assim como o dinamismo causado pela dicotomia entre discurso directo e discurso indirecto.
O tamanho de Gabriel começa por ser uma desvantagem para todos os habitantes da aldeia (de certa forma como acontece com o pequeno cisne de O Patinho Feio de Andersen), para depois transformar-se numa característica preciosa, decisiva, na altura em que é preciso salvar a Ritinha de Olhos de Cotovia. Um acontecimento que permitiu reabilitar a reputação de Gabriel, face à opinião pública.
Uma estória onde a Integração ocupa o lugar da Rejeição/Exclusão.
Por todos estes motivos A Flor da Alegria, como livro depositário dos valores mais fundamentais da sociedade, para além de ser uma compilação de pequenas estórias de grande beleza, não pode deixar de fazer parte integrante da biblioteca dos mais pequenos.
Porque o melhor presente, para um amigo de palmo e meio, para além do Amor, é sempre...um livro!
E porque “A Amizade é uma Flor que não morre nunca…”
Cláudia de Sousa Dias
Trata-se de um conjunto de contos de estrutura muito simples, muito semelhante aos contos tradicionais, cujo objectivo é serem lidas oralmente e, ao mesmo tempo, comentadas, debatidas com os adultos. O seu conteúdo é, sobretudo, pedagógico tendo em vida a modelagem de comportamentos e inserção dos valores mais fundamentais nos leitores/ouvintes de palmo e meio.
Alice e o Peixinho Dourado
O primeiro texto chama-se Alice e o Peixinho Dourado, um ternurento conto onde abundam as personificações, como o Caranguejo e o Peixinho, que são, nada mais nada menos, do que os amigos mais próximos de Alice, metamorfoseados em animais, a simbolizar aqueles amigos que estão fisicamente distantes, mas apesar de tudo, perto do coração.
O uso dos diminutivos define imediatamente o público-alvo, a quem é dirigida esta pequena estória, visando, logo nas primeiras frases, cativar a atenção dos mais pequenos.
Trata-se, apesar de tudo, de um texto que não é tão linear como pode parecer à primeira vista: os significados desdobram-se sendo preciso, por vezes, descodificá-los. Por exemplo, o líquido de algas verdes ingerido por Alice é, na realidade, um sonífero, um filtro, veículo dado pela feiticeira com o objectivo de transportá-la para o mundo dos sonhos.
Quanto à “luz mais forte que o Sol” que aparece lá mais para o final da estória, é a metáfora do Amor, o fogo, o calor da luz solar, a simbolizar o princípio activo da vida que combate os sentimentos negativos e a Tristeza, o grande inimigo da Alma, na escrita de Manuela Monteiro. O Sol é o símbolo da energia que faz com que a vida germine. E a “luz mais forte que o sol”, remete, pois, para uma entidade de energia criadora superior ao astro que rege o sistema solar. Também não é por acaso que essa luz surge quando Alice e o Peixinho estão no meio aquático, elemento no qual surgiram as primeiras formas de vida na terra. E é o Amor que gera a vida. E é também é o Amor quer aproxima as duas personagens. A proximidade e o crescimento da afectividade faz com que, no final, o peixinho, já não seja um peixinho mas antes um rapaz.
Também o palácio para onde se mudam Alice e o Príncipe do Mar simboliza uma nova fase da vida e o corte com o Passado.
A Flor da Alegria
O pequeno conto que dá título a esta publicação da colecção “Palmo e Meio” , tem como protagonista uma menina, Rosalinda, que é contaminada pelo vírus da Tristeza.
Trata-se de uma estória onde a Amizade é o guerreiro que combate o monstro da Tristeza e da Melancolia que se infiltra na mente e no coração das pessoas.
A Amizade é o arquétipo que está incarnado no coração do João, o melhor amigo de Rosalinda.
Porque só a verdadeira Amizade, o verdadeiro afecto, dão a persistência e a tenacidade a João para procurar a Flor da Alegria, tal como o mineiro procura um raro diamante que, para encontrá-lo, tem de cavar e inspeccionar toneladas de rochas. Assim faz João ao atravessar obstáculos, intransponíveis para aqueles que amam pouco ou que, pelo menos, não amam o suficiente.
Já o Dragão é o médico ou o psicólogo que prescreve o tratamento e indica os procedimentos para atingir os objectivos.
Mas João só o consegue atingir a metacom a ajuda de amigos/aliados que conquista com o seu altruísmo, ou seja, após prestar ajuda desinteressada. E são eles – o leão bébé, o Macaco e a Águia Real – quem, mais tarde, se revela uma ajuda preciosa para fazê-lo ultrapassar os obstáculos e encontrar a Flor da Alegria.
Não é por acaso que A Flor da Alegria está no local mais inacessível – “o pico mais alto das Montanhas da Neve”. Porque a verdadeira Amizade é incondicional e capaz dos maiores sacrifícios. E a própria simbologia da flor – em analogia com o útero feminino, remete para o lugar onde se gera e cresce o mais forte de todos os afectos – o Amor, a flor que gera a Alegria (filha de Eros e Psique, segundo os Antigos Gregos). Também não é por acaso que a as folhas/sépalas da flor da alegria têm a forma de coração e a cor púrpura do mesmo órgão.
E é a Alegria que faz, no final da estória, os olhos de Rosalinda brilharem como estrelas.
Uma História de Natal
Este já é, por seu turno, o típico conto natalício, destinado a estimular o gosto pelo sonho e pela fantasia nos mais novos. É um texto elaborado com o objectivo de ser lido em voz alta, de forma a fazer-se notar o sentido do ritmo dado pela rima, apesar de ser um texto em prosa.
A leitura em alta voz é, também, necessária para que se façam notar as abundantes aliterações e repetição das últimas sílabas que constituem o nome das crianças a quem vão ser entregues os presentes.
Uma divertida aventura onde o Pai Natal, com os seus auxiliares, vai unir esforços no sentido de elaborar um presente para satisfazer um pedido de última hora.
Curiosamente, trata-se de uma boneca de pano com características muito semelhantes à cara de Alice, a do peixinho dourado...!
Amizade, solidariedade e altruísmo são os ingredientes desta pequena estória.
A História da Bruxinha Margarida
Mais uma vez, a Tristeza é uma presença que assombra o imaginário da Autora, como sinónimo de Solidão e de Infelicidade. Ou de Perda.
A bruxinha Margarida é, inicialmente, triste e, para combater essa mesma tristeza, vai procurar a Alegria no riso das crianças, numa visita que faz à Escolinha, em pleno Halloween, onde todos estão fantasiados de bruxinhos e bruxinhas. A bruxinha Margarida decide, então, expulsar a Tristeza da Alma ao representar o papel de animadora nas festas, voando de escola em escola. Alegria, entusiasmo e dinamismo são sublinhados pela rima e pela anáfora que a Autora utiliza para descrever as actividades da bruxinha. Ela consegue transformar a tristeza em Alegria, pela acção alquímica da varinha mágica e da voz que coloca Magia nas palavras. A Bruxinha que tem nome de pérola (em grego Marguerita = Pérola), de lágrima e de flor – tem também o coração impregnado da candura das pétalas da margarida...
Gabriel, o Menino Gigante
Esta é uma estória sobre a tolerância e a aceitação da diferença.
Ritinha a menina pássaro, de olhos de cotovia – a pequenina ave da madrugada de canto melodioso e penugem preta como as tranças da Ritinha – ultrapassa o preconceito e transforma a diferença em vantagem.
Gabriel, o menino Gigante é o melhor dos textos literários de A Flor da Alegria devido aos recursos estilísticos utilizados, ao ritmo dado pela alternância os momentos de acção – narrativos – e os momentos de pausa – descrição assim como o dinamismo causado pela dicotomia entre discurso directo e discurso indirecto.
O tamanho de Gabriel começa por ser uma desvantagem para todos os habitantes da aldeia (de certa forma como acontece com o pequeno cisne de O Patinho Feio de Andersen), para depois transformar-se numa característica preciosa, decisiva, na altura em que é preciso salvar a Ritinha de Olhos de Cotovia. Um acontecimento que permitiu reabilitar a reputação de Gabriel, face à opinião pública.
Uma estória onde a Integração ocupa o lugar da Rejeição/Exclusão.
Por todos estes motivos A Flor da Alegria, como livro depositário dos valores mais fundamentais da sociedade, para além de ser uma compilação de pequenas estórias de grande beleza, não pode deixar de fazer parte integrante da biblioteca dos mais pequenos.
Porque o melhor presente, para um amigo de palmo e meio, para além do Amor, é sempre...um livro!
E porque “A Amizade é uma Flor que não morre nunca…”
Cláudia de Sousa Dias
16 Comments:
Há sempre UM livro... à nossa espera! UM?!?! Tantos!!! Basta consultar este maravilhoso blog e logo percebo que há tantos livros a ler!
Dos últimos 4, só li o "Alice no país das Maravilhas". Gostei muito. E dele retirei muitas lições, como jurista!
Os outros já estão na minha Mouleskine, acrescentados a uma lista enorme que, graças à Claúdia, não pára de crescer! Apesar de fazer mal às minhas finanças, não resisto a agradecer! :-)
Um beijo e obrigada querida Rtp!
Desculpa a observação mas usas a miúde o termo "estória" ora tal termo é incorrecto e não tem sentido no Português falado em Portugal.
Entendo que o que vem do outro lado do Atlântico enriquece a nossa língua, mas não neste caso.
Boas leituras e parabéns pelo blogue.
Anacleto Cleto
nota: ver ttp://ciberduvidas.sapo.pt/pergunta.php?id=188
É verdade!
Eu uso-o como um anglicanismo adaptado para português - do termo Short STORY - pequeno conto. De facto, já vi o termo utilizado em alguns dicionários de português (posso fazer uma persquisa na biblioteca porque agora não me recordo da edição)e também alguns computadores já assinalam o termo como certo.
Daí a utilização que eu faço.
Mas obrigada na mesma pelo esclarecimento.Até porque já houve, inclusive, uma pessoa a falar-me da mesma situação no texto referente às Short stories da Joanne Harris no volume "Danças e Contradanças".
:-)
CSD
Olá Cláudia. Fiquei feliz com sua visita em meu blog Fractais. Lá é um espaço para os meus apuros. O eu blog oficial é o Transmimentos de Pensações, Quanto ao textos , fiquei encantada, sempre quis escrever para crianças, fiz alguns livrinhos bordados para meus filhos, mas coisinha pequena. Há sempre um livro me esperando perto de minha cama, há sempre um gosto novo por imaginar as cenas e histórias. Um beijo!
Nesta noite sem estrelas, desce o céu em gotas de fino pranto...
Noite mágica...
Doce beijo
Claudinha, adorei a sua visita. E adorei ainda mais saber que temos "asinhas" muito semelhantes que nos permitem encontros absolutamente interessantes ao "borboletearmos" pela blogosfera!
;-)
Um grande beijinho
CSD
Que delícia de poema, Alquimista!
CSD
Deixo-te uma sugestão:
The Gun Seller, escrito por [inserir rufar de tambores] Hugh Laurie.
beijinhos e bom weekend*
*também adoro livros (tenho uns 800 no meu quarto, só me faltam ler cerca de 200) :P
Maria, isso faz de mim uma leitora muito modesta, porque eu devo ter apenas uns duzentos e poucos livros dos quais me faltam ler cerca de...20!
Mas é muito gratificante receber a visita de uma leirora que lê, pelo menos, quatro vezes mais do que eu!
Uma grande beijinho
CSD
Nada de exageros, eu não leio 4x mais :P Olha, se quiseres ver as minhas estantes podes "visitá-las" neste post:
http://maria-simplesmente-maria.blogspot.com/2006/09/livros.html
Não estão todos os meus livros mas dá para teres uma ideia do que leio.
beijinhos e bom sábado
Fica na minha lista à espera que os netos apareçam...
Mais uma excelente análise crítica.
Bom fim-de-semana.
Beijos.
Maria: podes ter a certeza que vou visitar!
Nilson: porque não os filhotes?
beijos e um excelente fim-de-semana!
CSD
Estórias (...) como um anglicanismo adaptado para português - do termo Short STORY - pequeno conto."
Também uso este termo com o mesmo fundamento e sentido ... acho-o muito expressivo. concordo contigo.
Parabéns por este belíssimo sítio, que só hoje descobri ! Vou passando ...
estória,...1. m.q.HISTÓRIA 2. narrativa de cunho popular e tradicional; história ,.... ,f.divg.de "história" adoptada pelo Conde de Sabugosa com o sentido de narrativa de ficção, segundo informa J.A.Carvalho no seu livro "Discurso & Narração", Vitória, 1995, p.9-11 ;f.hist sXIV estorya.
Dicionário Houaiss de Lingua Portuguesa.
Fausto Lima
Obrigada Fausto!
Então, se bem entendi, estória sempre significa conto ou narrativa de ficção diferente de facto histórico na língua portuguesa!
Mas desde o século XIV é que não fazia ideia.
Eu estava convencida tratar-se de um anglicanismo.
CSD
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