“Patagónia Express” de Luís Sepúlveda (ASA)
Patagónia Express é um caderno de apontamentos que relata as viagens do Autor durante o período de exílio – motivado pela incompatibilidade dos seus ideais com o regime de Pinochet – através das terras acidentadas e gélidas da Patagónia/ Terra do Fogo. Com alguns desvios da rota até ao Equador, Brasil, Bolívia e, a derradeira etapa, a soalheira Andaluzia, a terra dos seus antepassados.
Trata-se um conjunto de crónicas de viagens, que contêm uma cadeia de peripécias, alternadas com episódios de uma beleza poética a rivalizar com Allende ou García Márquez. Pequenas estórias que, como o próprio Autor afirma, “são como pão amassado, deixadas a fermentar, a levedar...” em cima da antiga mesa de padeiro que é o lugar onde, em cima do qual, normalmente, as redigia. Um caderno que foi, durante muitos anos, deixado na gaveta para...levedar, precisamente!
O nome de Patagónia Express, é apesar de nem todas as estórias se passarem na Patagónia, uma homenagem do Autor a “um caminho-de-ferro que, embora já não exista, continua a viajar na memória dos homens e mulheres da Patagónia”.
A primeira parte deste caderno intitula-se Apontamentos de uma viagem a lado nenhum e começa por fazer referência à infância e ao principal mentor do cronista: o Avô. Este toma a seu cargo a tarefa de lhe inculcar os ideais de pendor marxista que o tornam avesso à noção de propriedade e lhe fazem germinar na alma o repúdio pela Igreja e pela influência dos sacerdotes, num divertido e escatológico episódio de protesto.
O gosto pela literatura foi-lhe, também, incutido pelo Avô, com os romances de aventuras de Verne, Salgari e Stevenson.
Mas estes dois factores são nada mais, nada menos do que o passaporte ou, melhor dizendo, um bilhete só de ida para lugar nenhum, num regime político totalitário, baseado numa Ditadura militar como foi o caso do Chile após o golpe de estado que vitimou Salvador Allende. Ou seja, um Estado onde não há lugar para ideias libertárias e onde o pensamento crítico é uma ameaça latente porque incontrolável.
O avô é, sem margem para dúvidas, um romântico revoltado inspirado pelo socialismo utópico de Proudhon e Rousseau mas também pelo espírito anárquico que grassa a Europa nos finais do século XIX e inícios do século XX. O neto toma, por sua vez, como modelo os ideais de Che Guevara, factor que marca, então, “a hora de pagar um suplemento do bilhete para lado nenhum” ficando, a partir de então, rotulado de forma indelével, com o estereótipo de “comunista”.
A descrição dos anos passados na prisão chilena em muito pouco diferem das descrições de Mestre acerca dos “métodos de disciplina” da prisão cubana em A Rumba de Lázaro: os métodos de tortura são os mesmos assim como os motivos para justificar uma repressão ideológica – o pensamento crítico que ameaça colocar a nu as falhas do regime e os respectivos abusos de poder.
Curiosamente, Luís Sepúlveda empenha-se em mostrar os perigos do exercício da profissão de crítico literário num regime não democrático onde é fácil fazer inimigos entre aqueles que se julgam possuidores de um génio literário sem precedentes. Uma profissão de risco, sem dúvida.
À segunda parte, Sepúlveda dá o título de Apontamentos de uma viagem de ida relata um período de tempo durante o qual o estigma de exilado político é gerador de desconfiança por parte dos países que o recebem.
Um roteiro que passa pelo Panamá, Bolívia, Brasil, Argentina e Equador, ao longo do qual se observam os reveses da fortuna onde o tempo de miséria – que anda de mãos dadas com a solidariedade –, é periodicamente alternado com inesperados golpes de sorte que acabam por proporcionar uma apreciada bonança financeira. O cronista, jornalista, escritor e professor universitário vai coleccionando amigos de infortúnio que procuram tempos melhores.
A par do trabalho, a vida boémia aproxima-o, ainda mais, dos tempos da juventude de Jorge Amado e Gabriel García Márquez. A sua alegria e desenvoltura a dançar o tango despertam simpatia, paixões e a desconfiança das beatas e “senhoras bem”.
O tango simboliza um momento de convívio, boa disposição com que se combate a solidão das pampas. Um elemento cultural que não é somente exclusivo dos argentinos, é, também, partilhado com os chilenos.
Nesta parte, destaca-se o episódio referente à exploração financeira do pessoal docente no Equador e o da coleccionadora de pássaros – a magia da trágica (para os pássaros) estória da rica herdeira fascinada por pássaros exóticos, cuja solidão a aproximava do pássaro-touro (uma ave das florestas bolivianas cujo canto, semelhante ao mugir de um boi, afugenta todos os outros pássaros).
A terceira parte, Apontamentos de uma viagem de regresso é quase um diário de bordo através da Patagónia, pela costa, de barco, por terra, de combóio ou por ar de avião. Uma viagem que, ao longo de alguns troços, é uma autêntica prova de sobrevivência.
O isolamento é, em algumas regiões, de tal ordem que a comunicação e o abastecimento de produtos essenciais só pode ser feito por via aérea. Os regionalismos, o aspecto pitoresco da região e a hospitalidade das gentes locais, contrastam com a arrogância e a prepotência de alguns caciques da Terra do Fogo.
É nesta penúltima parte do romance/crónicas de viagens que Sepúlveda mostra a importância e o papel da efabulação, tanto na literatura como nas lendas, transmitidas através da tradição oral. O objectivo é colorir os relatos, de forma a torná-los mais emocionantes aos ouvidos daqueles que os escutam. A mentira é construída com o objectivo de provocar alegria ou hilariedade. “Nesta terra mentimos para ser felizes. Mas nenhum de nós confunde a mentira com o engano.” (sic).
É precisamente esta a fase deste romance/crónicas de viagens onde se aglutinam alguns dos mais belos episódios da obra tais como os da Enseada do Incesto ou a pungente estória de Panchito Barria e do seu golfinho. A ecologia, o amor e a revolta face ao domínio do deus do dinheiro são as bandeiras pelas quais Sepúlveda se bate enquanto cidadão do mundo.
Patagónia Express é, assim um comboio que transportava os ovelheiros da acidentada Terra do Fogo e que agora nos leva a fazer uma viagem virtual por quase toda a América do Sul sonho. Era um comboio que nunca cumpria horários e unia as terras destinadas às pastagens e as pampas, uma paisagem verde e castanha que se veste de um branco gélido no Inverno. Uma terra onde a escassez de frutas e legumes tornam o cancro no estômago numa doença quase endémica para as populações locais. Uma terra cujo isolamento permite que sejam facilmente perpetrados crimes contra a humanidade como o extermínio dos camponeses revoltosos que, em 1921, clamavam pela reforma agrária, mortos a mando dos grandes latifundiários…
E também como não referir a ironia do cientista que perde o Prémio Nobel por se refugiar numa povoação onde os olhos do mundo, não conseguem chegar para ficarem a par das suas descobertas? Sarcástico, o cientista lança o repto para os responsáveis governamentais das grandes potências industrializadas no sentido de deterem a poluição atmosférica uma vez que “os prémios são para as rainhas de beleza”…sem falar no piloto que sobrevoa as regiões mais remotas de toda a América do Sul, explorando os limites da selva amazónica. Um apaixonado pela vida selvagem, acerca do qual quase que podemos dizer que lhe corre sangue verde nas veias…Sepúlveda afirma, a dado momento, que tanto ele como o piloto trazem a Amazónia dentro de si, uma paixão que os faz mover o mundo. Algo que só vem confirmar o que já tínhamos depreendido com a leitura do romance O Velho que lia Romances de Amor.
Por último, à laia de epílogo, temos o Apontamento de Chegada, a parte final da viagem empreendida pelo Autor com o objectivo de ir em busca das suas próprias raízes: a procura dos seus parentes distantes, em terras de Andaluzia, de onde partiu o Avô, há muitas décadas atrás. Fecha-se o ciclo. A pista é encontrada em conversa informal, numa taberna, onde encontra o rasto da família.
É tempo de regressar e reencontrar o calor e a reconfortante sensação de se sentir, finalmente, em casa.
O merecido repouso de um guerreiro da utopia (felizmente que ainda os há), num final cheio de emoção.
Lindíssimo.
Cláudia de Sousa Dias
Trata-se um conjunto de crónicas de viagens, que contêm uma cadeia de peripécias, alternadas com episódios de uma beleza poética a rivalizar com Allende ou García Márquez. Pequenas estórias que, como o próprio Autor afirma, “são como pão amassado, deixadas a fermentar, a levedar...” em cima da antiga mesa de padeiro que é o lugar onde, em cima do qual, normalmente, as redigia. Um caderno que foi, durante muitos anos, deixado na gaveta para...levedar, precisamente!
O nome de Patagónia Express, é apesar de nem todas as estórias se passarem na Patagónia, uma homenagem do Autor a “um caminho-de-ferro que, embora já não exista, continua a viajar na memória dos homens e mulheres da Patagónia”.
A primeira parte deste caderno intitula-se Apontamentos de uma viagem a lado nenhum e começa por fazer referência à infância e ao principal mentor do cronista: o Avô. Este toma a seu cargo a tarefa de lhe inculcar os ideais de pendor marxista que o tornam avesso à noção de propriedade e lhe fazem germinar na alma o repúdio pela Igreja e pela influência dos sacerdotes, num divertido e escatológico episódio de protesto.
O gosto pela literatura foi-lhe, também, incutido pelo Avô, com os romances de aventuras de Verne, Salgari e Stevenson.
Mas estes dois factores são nada mais, nada menos do que o passaporte ou, melhor dizendo, um bilhete só de ida para lugar nenhum, num regime político totalitário, baseado numa Ditadura militar como foi o caso do Chile após o golpe de estado que vitimou Salvador Allende. Ou seja, um Estado onde não há lugar para ideias libertárias e onde o pensamento crítico é uma ameaça latente porque incontrolável.
O avô é, sem margem para dúvidas, um romântico revoltado inspirado pelo socialismo utópico de Proudhon e Rousseau mas também pelo espírito anárquico que grassa a Europa nos finais do século XIX e inícios do século XX. O neto toma, por sua vez, como modelo os ideais de Che Guevara, factor que marca, então, “a hora de pagar um suplemento do bilhete para lado nenhum” ficando, a partir de então, rotulado de forma indelével, com o estereótipo de “comunista”.
A descrição dos anos passados na prisão chilena em muito pouco diferem das descrições de Mestre acerca dos “métodos de disciplina” da prisão cubana em A Rumba de Lázaro: os métodos de tortura são os mesmos assim como os motivos para justificar uma repressão ideológica – o pensamento crítico que ameaça colocar a nu as falhas do regime e os respectivos abusos de poder.
Curiosamente, Luís Sepúlveda empenha-se em mostrar os perigos do exercício da profissão de crítico literário num regime não democrático onde é fácil fazer inimigos entre aqueles que se julgam possuidores de um génio literário sem precedentes. Uma profissão de risco, sem dúvida.
À segunda parte, Sepúlveda dá o título de Apontamentos de uma viagem de ida relata um período de tempo durante o qual o estigma de exilado político é gerador de desconfiança por parte dos países que o recebem.
Um roteiro que passa pelo Panamá, Bolívia, Brasil, Argentina e Equador, ao longo do qual se observam os reveses da fortuna onde o tempo de miséria – que anda de mãos dadas com a solidariedade –, é periodicamente alternado com inesperados golpes de sorte que acabam por proporcionar uma apreciada bonança financeira. O cronista, jornalista, escritor e professor universitário vai coleccionando amigos de infortúnio que procuram tempos melhores.
A par do trabalho, a vida boémia aproxima-o, ainda mais, dos tempos da juventude de Jorge Amado e Gabriel García Márquez. A sua alegria e desenvoltura a dançar o tango despertam simpatia, paixões e a desconfiança das beatas e “senhoras bem”.
O tango simboliza um momento de convívio, boa disposição com que se combate a solidão das pampas. Um elemento cultural que não é somente exclusivo dos argentinos, é, também, partilhado com os chilenos.
Nesta parte, destaca-se o episódio referente à exploração financeira do pessoal docente no Equador e o da coleccionadora de pássaros – a magia da trágica (para os pássaros) estória da rica herdeira fascinada por pássaros exóticos, cuja solidão a aproximava do pássaro-touro (uma ave das florestas bolivianas cujo canto, semelhante ao mugir de um boi, afugenta todos os outros pássaros).
A terceira parte, Apontamentos de uma viagem de regresso é quase um diário de bordo através da Patagónia, pela costa, de barco, por terra, de combóio ou por ar de avião. Uma viagem que, ao longo de alguns troços, é uma autêntica prova de sobrevivência.
O isolamento é, em algumas regiões, de tal ordem que a comunicação e o abastecimento de produtos essenciais só pode ser feito por via aérea. Os regionalismos, o aspecto pitoresco da região e a hospitalidade das gentes locais, contrastam com a arrogância e a prepotência de alguns caciques da Terra do Fogo.
É nesta penúltima parte do romance/crónicas de viagens que Sepúlveda mostra a importância e o papel da efabulação, tanto na literatura como nas lendas, transmitidas através da tradição oral. O objectivo é colorir os relatos, de forma a torná-los mais emocionantes aos ouvidos daqueles que os escutam. A mentira é construída com o objectivo de provocar alegria ou hilariedade. “Nesta terra mentimos para ser felizes. Mas nenhum de nós confunde a mentira com o engano.” (sic).
É precisamente esta a fase deste romance/crónicas de viagens onde se aglutinam alguns dos mais belos episódios da obra tais como os da Enseada do Incesto ou a pungente estória de Panchito Barria e do seu golfinho. A ecologia, o amor e a revolta face ao domínio do deus do dinheiro são as bandeiras pelas quais Sepúlveda se bate enquanto cidadão do mundo.
Patagónia Express é, assim um comboio que transportava os ovelheiros da acidentada Terra do Fogo e que agora nos leva a fazer uma viagem virtual por quase toda a América do Sul sonho. Era um comboio que nunca cumpria horários e unia as terras destinadas às pastagens e as pampas, uma paisagem verde e castanha que se veste de um branco gélido no Inverno. Uma terra onde a escassez de frutas e legumes tornam o cancro no estômago numa doença quase endémica para as populações locais. Uma terra cujo isolamento permite que sejam facilmente perpetrados crimes contra a humanidade como o extermínio dos camponeses revoltosos que, em 1921, clamavam pela reforma agrária, mortos a mando dos grandes latifundiários…
E também como não referir a ironia do cientista que perde o Prémio Nobel por se refugiar numa povoação onde os olhos do mundo, não conseguem chegar para ficarem a par das suas descobertas? Sarcástico, o cientista lança o repto para os responsáveis governamentais das grandes potências industrializadas no sentido de deterem a poluição atmosférica uma vez que “os prémios são para as rainhas de beleza”…sem falar no piloto que sobrevoa as regiões mais remotas de toda a América do Sul, explorando os limites da selva amazónica. Um apaixonado pela vida selvagem, acerca do qual quase que podemos dizer que lhe corre sangue verde nas veias…Sepúlveda afirma, a dado momento, que tanto ele como o piloto trazem a Amazónia dentro de si, uma paixão que os faz mover o mundo. Algo que só vem confirmar o que já tínhamos depreendido com a leitura do romance O Velho que lia Romances de Amor.
Por último, à laia de epílogo, temos o Apontamento de Chegada, a parte final da viagem empreendida pelo Autor com o objectivo de ir em busca das suas próprias raízes: a procura dos seus parentes distantes, em terras de Andaluzia, de onde partiu o Avô, há muitas décadas atrás. Fecha-se o ciclo. A pista é encontrada em conversa informal, numa taberna, onde encontra o rasto da família.
É tempo de regressar e reencontrar o calor e a reconfortante sensação de se sentir, finalmente, em casa.
O merecido repouso de um guerreiro da utopia (felizmente que ainda os há), num final cheio de emoção.
Lindíssimo.
Cláudia de Sousa Dias
14 Comments:
Li há pouco "Uma História Suja" (e confesso que não gostei muito). mas na altura lembro-me de pensar que o "Patagónia..", a que ele faz referência, deveria ser interessante.
beijos, artesã da crítica
Confesso que não li, mas tenho de o fazer, até para retirar uma certa má ideia que tenho do Autor.
Beijos.
Maria, Divas, confesso qua não li "uma história suja" mas também não é o título que mais me atrai nele. Tenho outros em lista como "A Gaivota que o Gato ensinou a voar" , "As Rosas de Atacama", Diário de um Killer Sentimental" ou "Encontro de Amor num país de Guerra".
Vamos lá ver se estão à altura das expectativas criadas por este e pelo anterior que li dele e que comentei creio que em Setembro...
Filipe, é verdade que nem todas as obras de um Autor estão ao mesmo nível.
Por exemplo, de Isabel Allende adorei "A Casa dos espíritos" e "De amor e de sombra" mas não fui capaz de ler "Paula" ou mesmo "Um plano Infinito". Gostei dos livros dela, dedicados ao público jovem que apelam à curiosidade, ao desejo de conhecer culturas diferentes, mas não se comparam aos seus primeiros romances...
Beijos
CSD
Fiquei com vontade ...
vou ler.
Obrigada
vou sempre passando para colher as tuas sugestões ...
b *****
Agora outro assunto que a todos nós diz respeito ...
sobre um tal " museu "
Pergunto, será que ainda vamos ter um " ? "
(perdoai-lhes senhor por invocarem o ilustre nome de MUSEU vão !) , dito museu, dedicado ao ditador Salazar , na sua santa terrinha, antes de termos um grande MUSEU português dedicado à resistência e aos negros anos do fascismo, que tantas vidas eclipsou ? Teremos que nos questionar ... quando o conceito de museu é usado para branquear a memória e atraiçoar a história ! Não lhe chamem MUSEU, chamem-lhe mausoléu, epitáfio à falta de lucidez. Monumento à pequenez ...
Eclipsámo-nos de vez ?!
_________________________________________________________
A esta inquietação CN responde ASSIM com magistral argumentação ! Dê o seu contributo para o museu que nos faz falta em »»»»»» Esse grande filho da Pátria
Posted by isabel victor at 3/04/2007 4 comments
Isabel, tnas razaão. Eu não vejo a Alemanha a fazer um museu a Adolf Hitler e seria um ultraje para muitas etnias se o Iraque erigisse um museu a Saddam Hussein (o que não quer dizer que não preservasem aquele magnífico palácio, recheado de obras de arte e onde muitos portugueses empregaram a força de trabalho - o que é muito diferente de preservar o culto da memória de alguém) ou, já agora, de Bush...
Beijo grande
Mais um querida amiga...tens feito com que vasculhe em tudo o que é livraria...
Doce beijo
Ainda bem, Alquimista!
Haverá coisa melhor?!
Beijo também para ti!
CSD
olá, leitora claudia. Um beijo e uma informação. Espero-a por lá:
0 FAMAFEST 2007
inicia-se na próxima sexta-feira, 16
Casa das Artes, Famalicão
No primeiro fim de semana
ENCONTRO NACIONAL DE BLOGUES
DE CINEMA E CULTURA
Contamos com a presença dos blogues
e o apoio dos mesmos na divulgação da iniciativa.
Para ver tudo sobre o Festival:
http://famafest06.blogspot.com/
É claro que sim!
Lá estarei!
CSD
trazer lugares dentro de si...muito belo!!
(também eu trago, penso que todos talvez...)
foi a primeira vez que te li fora do rendez-vous...:))
foi um grande prazer...volto!!
beijo
Un dress, eu estava convencidíssima que tinhas conhecido primeiro o hasempreumlivro!
Ainda bem que gostaste...
CSD
o miguel estava no miolando e daí...
foi mesmo via rendez-vous...
mas cá estou!
beijO
Olá
Gostava de saber se não me autoriza a transcrever a sua Critica ao livro para usar num forum de um jogo de naves ( www.ogame.com.pt )
Foi me pedido para sugerir um livro, e este livro acho que todos deveriam ler, fiz um goggle e encontrei estes seus comentários.
o meu email é pedrojoy@gmail.com
Cumprimentos,
Pedro Joy
Post a Comment
<< Home