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Bibliomaníaca e melómana. O resto terão de descobrir por vocês!

Tuesday, May 22, 2007

“Filhos e Amantes” de D.H. Lawrence (Dom Quixote)


Esta edição, publicada pela Dom Quixote em 1994, reproduz integralmente o manuscrito final deixado pelo Autor, incluindo as revisões finais, feitas pelo próprio Lawrence.

Anteriormente, as versões que chegavam às nossas mãos baseavam-se unicamente naquela que tinha sido publicada pela primeira vez, em 1913, reduzida em mais de cem páginas e abusivamente censurada pelo editor, cujo sentido de pudor excessivo, aliado ao sentido comercial que ditava as normas de publicação na época o levaram a efectuar cortes que retiraram grande parte da qualidade à obra destituindo-a inclusive do sentido ou intenção original do autor: o retrato de uma família que sofre as consequências de um casamento disfuncional e consequente repercussão no crescimento e desenvolvimento dos filhos. Uma redução drástica do capítulo que descreve a juventude de William, o filho mais velho de Mrs. Morel, faz com que o plural, utilizado no título da obra deixe, praticamente de fazer sentido.

As dificuldades financeiras de Lawrence impuseram, na altura, a aceitação das condições do editor.

O livro Filhos e Amantes reveste-se de um carácter autobiográfico, numa homenagem à mãe do Autor, ao reproduzir as divergências, conflitos e crises conjugais por que passaram os pais de Lawrence – um mineiro e “uma mulher de grandes ambições” (nota do editor) – a experiência do primeiro emprego, numa fábrica de artigos ortopédicos, o amor absoluto e incondicional pela mãe, a par de uma identificação total na forma de pensar, e no ódio dirigido à figura paterna – uma projecção perfeita do complexo de Édipo de complexo de Jocasta.

D.H. Lawrence pretendia introduzir um tipo de escrita que rompesse radicalmente com a forma de escrever tradicional na época, dotando os seus romances de uma profundidade psicológica nunca antes vista. Nota-se a influência da escola psicanalítica – o modelo teórico de Freud e Jung – e da escola behaviourista na construção do carácter de Paul, a personagem central. Há também, na vida amorosa desta personagem, algumas semelhanças com o percurso do Autor que, tal como Paul, se apaixona por uma mulher casada.

O Casamento dos Morel

O desenvolvimento do romance propriamente dito é construído a partir do casamento disfuncional do casal Morel, cuja incompatibilidade de caracteres reside numa total falta de afinidades. Após o esfriar da paixão inicial, motivada por uma forte atracção pela diferença, a ausência de uma base comum é agravada por educações opostas, que se manifestam numa escala de valores e prioridades que os tornam incompatíveis, levando o casamento a entrar em declínio.

A pulsão que impele Mrs. Morel a um esforço de aperfeiçoamento contínuo, a par da valorização do trabalho e da instrução, entra em choque com o temperamento bon vivant do marido, cujo brilho e ousadia iniciais tanto a atraíram. Na realidade, cada qual tenta moldar o outro à sua própria forma de ser, desencadeando reacções negativas de parte a parte, gerando os clássicos problemas de violência doméstica, alcoolismo, bem como todo o tipo de agressividade, tanto física como psicológica.

Nesta fase do romance, Lawrence toca num ponto interessante para a época – início do século XX – a vulnerabilidade da situação da Mulher, que ele projecta na figura da mãe/Mrs.Morel, a qual só não se divorcia para não ficar numa situação de indigência.

A insidiosa insatisfação do marido – Walter Morel – motivada pela austeridade e alguma altivez da esposa levam-no a procurar outras companhias e distracções: um peddy-papper diário pelas tabernas das redondezas. O egoísmo e desejo de domínio frustrado – pela capacidade intelectual da mulher – de Morel pai, fazem despoletar reacções violentas. Ao mesmo tempo, o mineiro tenta convencer-se não ser, na realidade, ele o culpado da violência que desfere na mulher, facto que o impede de mudar.

Consequentemente, Mrs. Morel acaba por transferir o afecto do marido para os filhos, quase amantes, ao mesmo tempo que entra em competição de forma inconsciente, com as respectivas namoradas, num quase que excesso de zelo e ciúme que, pela sua dimensão quase patológica, se pode classificar de complexo de Jocasta.

William, o primeiro filho

De uma forma geral, a vida de Mrs. Morel passa a ser orientada por uma luta contínua por uma vida melhor para os filhos, ao apostar fortemente na sua instrução com vista a uma ascensão social pela dedicação ao trabalho.

Inicialmente é William quem obtém o lugar de destaque. Belo como um viking, inteligente, amante da vida e dos prazeres, o jovem primogénito dos Morel é ambicioso. O desejo de enriquecer e, simultaneamente, de possuir uma mulher que desperte a inveja nos outros homens acaba por sobrecarregá-lo, dispersando a sua atenção. A debilitação progressiva, fruto do excesso de trabalho, acaba por minar a sua resistência física.

Em relação a Lilly, a deslumbrante namorada de William, é incapaz de ofuscar o brilho e a inteligência de Mrs. Morel, devido à sua frivolidade.

Paul

Enquanto William é um jovem forte, activo e alegre que chama a atenção para onde quer que vá, Paul é fisicamente frágil. E também depressivo, ao ostentar uma espécie de tristeza, dir-se-ia que congénita, e que lhe dá um ar discreto e apagado. O olhar é no entanto, atento, perscrutador, absorvendo tudo aquilo em que se detém.

Para William, culto, dinâmico, de inteligência rápida e activa, o factor económico é a mola que impulsiona tanto as suas actividades profissionais como a construção da rede de contactos pessoal. Dir-se-ia inspirado pelo deus Hermes.

Já Paul tem uma personalidade mais reflexiva, contemplativa, que se exprime numa vocação artística que tem de conjugar com um emprego numa actividade que não aprecia muito, mas à qual tem de se adaptar para sobreviver, tal como Lawrence, no princípio da carreira, um postura que faz com que se aproxime do arquétipo do deus Apolo.

Paul, a mãe e as mulheres

A relação de Paul com as mulheres difere um pouco da sua relação com as pessoas em geral. Sendo, normalmente, uma pessoa sociável, sem dificuldades em estabelecer laços de camaradagem com os colegas de trabalho ou com os rudes irmãos de Miriam, até à rica e culta Miss Jordan – a filha do patrão, que aprecia, incentiva, apoia a sua veia artística –, Paul é alguém socialmente adaptável.

Culto como o irmão, Paul desenvolve, ainda, um certo agnosticismo que se traduz numa mente pragmática, de acentuado espírito crítico a que se junta um certo positivismo científico que fazem dele uma pessoa fora do seu tempo.

Paul Morel é a incarnação da mentalidade do meio intelectual dos anos 10, que se consolida dissemina e desenvolve nas duas décadas seguintes. É no inicio do séculoXX que se assiste às primeiras transformações sociais como resultado do movimento da sufragistas da cepa de Virginia Woolf, na luta pela defesa dos direitos das mulheres e da igualdade de oportunidades no trabalho. È, também, nesta época que se verifica o boom de um considerável número de mulheres ligadas às artes, desde Sarah Bernhardt, Virginia Woolf, Camille Claudel e, cerca de década e meia mais tarde, Georgia O’Keef, Tamara Lempicka e Frida Kahlo.

No que toca ao amor, para Paul as coisas ficam um pouco mais complicadas. Principalmente porque, para ele, a mãe é sempre superior a todas as mulheres. Não tem rival. Tanto na beleza como na inteligência. Os dois filhos mais velhos habituam-se, desde o berço, a terem os pensamentos peneirados pelo crivo da mãe que demonstra ser, em diversos momentos da narrativa, uma excelente psicóloga, sobretudo quando se trata de avaliar as namoradas dos filhos.

Com Miriam, Paul vive a experiência do primeiro amor, um amor adolescente. Miriam é inteligente, mas pouco perspicaz e pouco atenta às necessidades dos outros, em geral. É dura, agarrada a convenções, sem chama. É também muito pouco sociável, o oposto de Paul. Moldada por uma educação castradora, onde a mãe excerce uma forte influência, Miriam tem uma vida quase que conventual: «...sempre se vira privada de uma vida normal pelo seu próprio fervor religioso, que fazia o mundo parecer-lhe um jardim de convento onde, o pecado e o conhecimento, ou não existiam, ou eram, pelo contrário, algo de cruel e frio».
Por influência da mãe, Miriam desenvolve um temperamento submisso, que faz emergir a irascibilidade de Paul. Por outro lado, ao entregar-se a Paul, Miriam fá-lo como uma espécie de sacrifício, levando-o a autodesprezar-se e ao esfriar da paixão. Miriam é a casta Diana ou a Arthemis dos Gregos.
Ela é, além de tudo, preconceituosa, sobretudo na forma como rotula as pessoas. Uma característica manifesta no desdém mostrado para com a insubmissa e feminista irmã Agathe, a professora primária que não tolera o comportamento rude dos irmãos, a que classifica de mundana. E também para com Clara, a quem considera inferior a si própria, apesar de ser sua amiga.

No entanto, Miriam representa um papel importante na vida de Paul. Ela é a responsável pelo desenvolvimento do discernimento, do espírito crítico e da dúvida.
Da mãe, Paul recebe o estímulo e a autoconfiança para produzir e desenvolver a sua arte, mas Miriam é a sua tomada de consciência do curso desse desenvolvimento.

Ambas competem, no entanto, pelo afecto de Paul. Para a mãe, Miriam é uma «daquelas que suga a alma de um homem até ele ficar vazio».

Por sua vez, Miriam é extremamente possessiva e sufocante «Quando estavam acompanhados por outras pessoas ele parecia não lhe pertencer (...) só se sentia reviver quando ele vinha ao seu encontro, sem esse outro eu de casta inferior». Miriam apaixona-se pela faceta de artista de Paul, pelo seu lado solitário, que o leva a isolar-se e a concentrar-se no seu trabalho, inspirado, sobretudo, na Natureza, a única amiga de Miriam.

Paul sabe que Miriam detém a melhor parte de si. O problema reside na sua incapacidade de aceitar o restante. Paul ama, na realidade, Miriam mas vê-a como uma balança desequilibrada devido à falta de confiança em si mesma.

Clara, a rival de Miriam, é uma mulher sensual e misteriosa, apesar de egoísta e pouco humana.

Ligada ao movimento sufragista na defesa dos direitos das mulheres, Clara mostra-se desdenhosa para com os homens – o que, por si só, chama a atenção de Paul. Por outro lado, sente-se superior em relação às outras mulheres, nomeadamente às colegas de trabalho.

É uma mulher extremamente centrada em si mesma, que faz as suas escolhas somente em função do seu bem-estar. Clara é de origem humilde, casada com um homem belo mas rude, possessivo e autoritário.

Para Paul, Clara e a projecção do ideal de beleza feminina que agrada ao seu lado artístico – uma Vénus de Milo, alta, de cabelo castanho-dourado, olhos esverdeados, pele de textura lisa de uma morna tonalidade dourada. E é, tal como Vénus, casada com um ferreiro, um rude Vulcano. E que decide tomar como amante um homem de extrema sensibilidade como Apolo, o deus das artes, o senhor da luz.

O apurado sentido estético deste Apolo/ Paul, sente-se inequivocamente atraído pela beleza física e sensualidade primitiva desta Vénus /Clara.

Ao ser apresentada à família, Clara mostra-se suficientemente inteligente para não entrar em competição com Ms. Morel. A sua capacidade de interagir com a família sem se impor e sem usar de subserviência facilita-lhe a integração.

No entanto, nota-se, desde o início, que a relação entre Clara e Paul não tem futuro. É uma relação baseada exclusivamente na atracção física e nas carências momentâneas de cada um.

Paul acha Clara misteriosa e reservada. Uma mulher em quem não confia, uma vez que só se dá a conhecer superficialmente.

Paul «(…) por vezes, apanhava-a a olhar para ele à sucapa, com um olhar sombrio, quase furtivo e inquiridor, que o deixava inquieto». «Os seus olhos encontravam-se muitas vezes mas, nessas alturas, estavam como que velados, nada mostrando…» (vide pag. 372).
Tal como Miriam, Clara não aceita Paul tal como ele é: quer mudá-lo para se sentir segura. Este é um relacionamento que acaba por apresentar quase as mesmas fissuras do anterior – a insegurança do elemento feminino.

O complexo de inferioridade de Clara e o seu desejo de domínio fazem com que ela não suporte a frieza objectiva de um olhar crítico sobre si mesma.

«Clara fitou o amante de perto. Havia nele qualquer coisa que ela detestava, uma certa atitude crítica e desprendida em relação a ela, uma frieza que fazia a sua alma de mulher endurecer».

Para Paul «Não era ela quem conseguia aquietar-lhe a alma. Ele quisera que ela fosse algo que ela jamais poderia ser».

Esse algo seria uma espécie de guia espiritual e afectivo como Mrs. Morel – uma espécie de Deméter fundida em Athena. Esse é o elemento que falta a Clara.

A doença da mãe é o golpe fatal que acaba por dar o tiro de misericórdia no romance. Paul deixa de dar atenção a Clara concentrando-se apenas na doença e tratamento da mãe. A doença de Mrs. Morel acaba por afectar o quotidiano não de Paul mas de todos os filhos: Annie (para casa de quem vai viver na fase mais dura do tratamento) e do próprio Arthur – o belo e marcial filho mais novo. A mãe foi o esteio emocional e o porto seguro durante toda a infância e juventude dos jovens Morel que, já na idade adulta, carregam ainda as cicatrizes do casamento disfuncional dos pais: «…guardavam um recanto de ansiedade dentro dos seus corações e uma tristeza nos olhos que conservaram durante toda a vida».

Paul é o mais afectado. O sofrimento da mãe dilacera-o e gera-lhe um destrutivo sentimento de angústia e de impotência.

Por outro lado, a dor desperta em Paul o lado generoso da sua personalidade, já implícito nas cores que coloca nas suas telas. E na solidariedade demonstrada para com o marido de Clara, ajudando-o a sair do abismo. Uma forma de compensar o sentimento de inutilidade por não ter conseguido salvar a mãe.

No final, apercebemo-nos que nem Miriam nem Clara eram capazes de se aperceberem do ser humano escondido atrás da aparente frivolidade de Paul.

O sentimento de desamparo predomina a par da esperança. Ou desesperança.

Todos os caminhos estão em aberto.

Mas a escolha é feita no meio da total solidão.


A Escrita de Lawrence em Filhos e Amantes

A adjectivação utilizada pelo Autor origina alguns dos mais belos momentos do romance está, quase sempre, relacionada com o elemento Fogo – «incandescente», «ardente», «clarão» -, no início do romance; Lawrence aplica alguns desses adjectivos a Morel Pai, cujo brilho explica a atracção de Mrs Morel por alguém tão diferente de si mesma.

São, igualmente, utilizadas tonalidades como o vermelho, o carmim, o laranja e o dourado, também relacionadas com o mesmo elemento. Trata-se do elemento mais primitivo e imprevisível, directamente ligado à paixão. Porque a paixão é aquilo que move tanto o Autor como o protagonista.

Os momentos descritivos estão directamente ligados à actividade artística desenvolvida por Paul – a pintura – pela profusão de sensações visuais, com o predomínio das já referidas quentes, as tonalidades do Fogo, denunciando um temperamento marcadamente sensual.

«O crepúsculo envolveu-os como fumo, não conseguindo, todavia, extinguir o fulgor das rosas».

Nesse mesmo entardecer, Paul transfere para a paisagem aquilo que sente por Miriam:

« – As nuvens estão a arder

Ou, já na voz do narrador:

«O ouro abrasou-se de vermelho, como a dor no auge da intensidade e logo o escarlate passou a rosa e o rosa a carmim, até a paixão esmorecer (…) e o mundo inteiro se tornar cinzento-escuro».

A descrição da cena debaixo da cerejeira com Miriam é de uma acentuadíssima conotação erótica, denunciando o violento desejo sexual de Paul, onde as cerejas são conotadas com os órgãos genitais que se escondem por debaixo das folhas a fazerem lembrar saias (vide pag.399).

O mesmo acontece quando Paul vai passear com Clara, à beira-rio, num caminho íngreme e escorregadio, numa evidente alusão à vagina de Clara:

«O caminho, vermelho e molhado, pegajoso devido às folhas caídas, subia pela margem íngreme por entre a relva».

Apesar de o Autor omitir o acto sexual propriamente dito, todo ele está contido, nas palavras aplicadas sobretudo a elementos vegetais e paisagísticos por razões relacionadas com a censura. E também com a estética.

«Quando ela se levantou, ele viu as raízes negras e molhadas das faias salpicadas de uma miríade de pétalas de cravo escarlates, como pétalas de sangue. E do peito dela, jorravam mais pétalas vermelhas às golfadas, escorrendo pelo vestido até aos pés.»

Também está patente o desejo de uma nova vida, de um estágio superior de satisfação na pág. 488 onde vemos o oceano ligado ao sol-nascente como máxima expressão de liberdade e de acesso a novos mundos, novas formas de conhecimento e mistérios por desvendar.

«O oceano era uma faixa negra, debruada a branco. O carmim crestava-se de laranja, o laranja em ouro-velho e o sol subia no horizonte em dourado fulgor, lançando sobre as ondas jorros de fogo que batiam nelas e saltavam, como se alguém, ao caminhar, entornasse golfadas de luz do balde que transportava.»


Uma obra recheada de beleza, sofrimento, amor e morte.

A história de uma alma apaixonada pela vida.

Onde se canta o amor para além das grilhetas da posse.

Sublime.


Cláudia de Sousa Dias

23 Comments:

Blogger Isabel Victor said...

Cláudia, o comentário que coloquei AGORA, perdido algures noutro post, destinava-se a este.

Começava assim :
fantástico !

b*

1:27 AM  
Anonymous Anonymous said...

Puxa! Outro livro?!?!?!

Mas TU és um autêntico Ferrari... ou Rolls-Royce ou Concorde!... sempre na frente e tão diligente!!! :)

Eu creio que li esse livro, mas não tenho a certeza...

Gosto dos romances psicológicos e também do ambiente narrativo dos séc. XIX e primeira metade do séc. XX. Ou melhor, gostava, agora as minhas leituras são menos literárias...

Tscchhh... mas por certo que não fiz nenhuma dessa associações tão físicas a que aludes... ó socióloga erotóloga! :D

Ná!... isso é tudo muito démodé, bem vejo que tenho de te introduzir a novos temas... século XXI, catrapum! :)

E o "Padre Amaro" daqui a uma semana... bah!... que coisa velha já de séculos!!! Enfim, só se a tua queridíssima presença renovar...

Rui leprechaun

(...um tal prazer por que é bom ansiar! :))

2:38 AM  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

Já vi, Isabel!

Foi parar ao texto sobre a Luisa Monteiro!Que bom que gostaste.

Eu adorei entrar na mente de alguém como Paul!

É espectacular a forma como se consegur ampliar o conhecimento acerca da alma humana, abandonando clichés e posturas arcaicas com autores como Lawrece, apasar de este ter vivido no início do século.

Um beijo para ti

CSD

11:28 AM  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

Se calhar leste a versão censurada, leprechaun...

CSD

P.S: de erotóloga não tenho nada...

Porra, que esta coisa das rimas pega-se!

11:31 AM  
Blogger Nilson Barcelli said...

Sempre interessantes e completíssimas as tuas análises.
Acho que vai mais um para a lista...
Beijinhos.

11:45 PM  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

Que bom Nilson!

Sabes?

Já estava com saudades de te"ver" por cá...


Beijinhos

CSD

12:34 PM  
Blogger Claudinha ੴ said...

Oi Cláudia, quanto tempo!
Desculpe-me ando atarefada. Achei interessante, sempre é bom poder ver uma obra completa, sem as restrições absurdas, que vão totalmente contra o direito de cada autor.
Beijos para você!

3:01 AM  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

É verdade, Claudinha!Também já estava com saudades!

Sim, qunto à censura, se formos a ver é completamente ridículo. E então da forma como foi feita, a prejudicar o sentido das frases e a estrutura da narrativa...


CSD

10:49 AM  
Anonymous Anonymous said...

É SEMPRE TÃO BOM LER AO LER-TE :)

beijo, amiga

M

2:32 PM  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

Outro para ti, linda!

Acompanhado de saudades.

Muitas.


CSD

4:37 PM  
Anonymous Anonymous said...

Este foi um livro que li, provavelmente num tempo em que não tinha maturidade para o fazer.
Já o retirei de novo da prateleira. Vou relê-lo, agora com um novo olhar, à luz dos teus considerandos.

Um abraço
Excelente fim de semana.

Mel de Carvalho
www.noitedemel.blogs.sapo.pt

4:56 PM  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

Bem Mel, fico devras lisonjeada...!

Um abraço amigo


CSD

5:11 PM  
Blogger Nilson Barcelli said...

Uma boa noite para ti.
Beijinhos.

8:29 PM  
Blogger Nilson Barcelli said...

O teu relógio está maluco...

8:30 PM  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

Eu sei!
Só não sei é acertá-lo...

Beijo

CSD

1:17 PM  
Blogger un dress said...

mais um que cá.canTa.

e decanTa...:)





beijO.cláudia ~~

6:07 PM  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

Outro para ti, bela!

COnsegue cá vir na 4ª feira para "O Crime do Padre Amaro"?

Beijo

CSD

11:11 PM  
Blogger -pirata-vermelho- said...

(off topic)
Olh'aqui!
http://bp1.blogger.com/_bOtngwX0yq4/Rlnmwv4It4I/AAAAAAAAABE/b3GWcXUmaoE/s1600-h/OTAvsALCOCHETE4_mapa.JPG

Dizem que ninguem fala do sítio porque é do Estado e por isso não permite negociatas com dinheiro gasto

8:20 PM  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

Bom "ver-te por cá red Pirate"!

Vou lá dar uma espreitadela.

bjo


CSD

11:54 AM  
Blogger Miss Alcor said...

Simplesmente fantástico!
Não preciso de te dizer que escreves maravilhosamente, porque isso já sabes.

Mais um livro para a lista. E este parece sublime!

11:55 PM  
Blogger Miss Alcor said...

PS- o pormenor das edições anteriores serem cortadas a bel-prazer do editor... nunca pensei!!!

11:56 PM  
Blogger Claudia Sousa Dias said...

é, de facto Miss Alcor...


csd

9:57 AM  
Blogger Almerinda Bento said...

Vou começar hoje. Numa edição antiga de uma série de autores premiados pelo tempo Não Nobel.
Cumprimentos
Almerinda

5:40 PM  

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