“Tango Triste” (memento) de Luísa Monteiro (Hugin)
A escrita subversiva e afiada como um cutelo de um talhante de Luísa Monteiro, prende a atenção do leitor ao irradiar um magnetismo irresistível pela forma surpreendente que tem de colocar a nu os tabus que todos queremos esconder, colocando-a na galeria dos autores “malditos” como Charles Beaudelaire e a inquestionavelmente talentosa Maria Teresa Horta.
A escritora, nascida no Minho, reside actualmente no Algarve e prepara-se para lançar mais um livro, ao mesmo tempo que conclui a tese de doutoramento.
Mas enquanto que o seu trabalho mais recente não chega às livrarias, podemos apreciar mais uma das suas obras mais marcantes, publicada em 1999, a marcar final do milénio.
O passado jornalístico da Autora, apaixonada pela investigação, levou-a a construir um romance com base num crime cujos contornos macabros o tornaram especialmente susceptível de ser dissecado pelos media – um parricídio transportado para a ficção.
A estória é narrada por uma jovem órfã – Simone – de treze anos de idade, precocemente dotada para a escrita, que escreve um diário onde fala das suas memórias, referindo-se ao passado da família, envolto numa escura e densa neblina, distorcido pelos rumores que lhe chegam aos ouvidos a respeito quer dos pais, quer dos avós.
Existem três narradores principais.
Uma delas é Nana ou Fernanda, a mãe, que vai buscar o diminutivo a um dos romances de Zola. Nana é adoptada, mas, dos pais, recebe apenas conforto material e palavras duras que levam a que não se cheguem a desenvolver laços afectivos entre ela e o casal. O discurso de Nana é romântico, denunciador de uma grande necessidade de afecto e solidão deixando, ao mesmo tempo, entrever a sua crescente rebeldia a par de uma inteligência acima da média. As desordens afectivas transformam-na contudo, na vítima ideal do poder persuasivo de um psicopata, que a desviam da rota prevista.
Francisco – ou Francis, como lhe chamaria Zola – tem, por sua vez, um discurso cínico, tenebroso, ilustrando o abismo tenebroso de uma alma dissimulada, tortuosa, sem sombra de respeito pela vida alheia. A desumanidade presente no seu carácter é destilada a partir do momento em que é vítima de abuso sexual na infância por parte de um tio, um sacerdote acima de qualquer suspeita. A alma envenenada do Francisco-criança evolui para uma personalidade anti-social na pré-adolescência, transformando-se num assassino frio e impiedoso.
Quanto a Nana, as sevícias passadas na prisão, a fuga, o exílio, a separação por morte de Francis e o seu desaparecimento marcam o destino da pequena Simone, criada por uma prima. O percurso do casal é determinante para a formação da personalidade de Simone, ensinada pelos familiares mais próximos a odiar os pais desde o berço. A jovem tem uma infância ausente de referências positivas, sem um adulto que possa servir de paradigma, a partir do qual ela possa modelar a sua própria conduta.
Já a escrita de Simone mostra claramente que se trata de uma criança com uma inteligência muito acima da média, ultrapassando a mãe em larga medida. Mas, tal como os pais, Simone é vítima de um conjunto de desordens afectivas – ampliadas pelo ambiente degradado da casa onde vive, com uma família completamente disfuncional, num vivo contraste com a família da sua homónima, Simone também, a grande amiga e confidente da mãe.
Com a mudança de residência, juntamente com a prima, para o outro extremo do país, a jovem Simone conhece alguma tranquilidade. Ficaram, apesar de tudo, algumas mazelas. Simone é uma adolescente cujo dom da palavra deixa transparecer emoções violentas, uma sensualidade voltada para si mesma (mecanismo de autodefesa?) que a leva a sentir-se atraída por pessoas do mesmo sexo, uma forma de auto-erotismo projectada para o exterior, para o Outro (Laura, Lúcia).
No Algarve a jovem trava acidentalmente amizade com um “casal de velhos tristes”, marcados pela solidão, pela melancolia e pela perda, que encontram o amparo no profundo afecto que nutrem um pelo outro: um amor sublimado pelos anos de vida em comum.
Alguns dos temas, presentes em Tango Triste (memento), são recorrentes na obra da Autora, como por exemplo, o abuso sexual, os maus-tratos a mulheres e a violência doméstica (A casa das Areias; O estranho Amável), o abuso sexual a crianças (O Evangelho das Rãs) ou os crimes violentos (As Sobredotadas).
Em Tango Triste podemos observar as diferenças, os contrastes culturais entre duas regiões tão díspares como o Minho e o Algarve. Como se a acidez do vinho verde acentuasse o carácter avinagrado das gentes tradicionais do norte, impiedosas na crítica social de quem ousa romper com as convenções. No Algarve, é como se a tepidez do mar temperasse a tendência para emitir pré-juízos, um apelo à tolerância à qual não é alheia a convivência com as gentes vindas dos mais diversos lugares, a multiplicidade de culturas que desaguam no mesmo mar calmo e tépido a banhar a costa do sul da Europa e o Norte de África…
O universo feminino domina a escrita de Luísa Monteiro cujas protagonistas crescem invariavelmente em famílias nas quais o elemento masculino está ausente (As Sobredotadas; A Vaca-Loura) ou, noutros casos, seria melhor que estivesse (A Casa das Areias, O Estranho Amável). Na adolescência e na vida adulta, orientam a sua conduta e, na maior parte das vezes, a sexualidade, como se procurassem refúgio, regressando ao útero materno.
Estas questões aliam-se à sedução de temas como a implacável crítica social, ou a ignorância de uma classe emergente que procura a compensação no consumismo exacerbado (desesperado?), típica das cidades recém-desenvolvidas no norte do país.
Aborda ainda o problema da indiferença social face ao ambiente nas prisões, da falta de critério no agrupamento dos indivíduos nas celas, ou do ambiente infecto de uma sala onde se realizam abortos clandestinos.
O Tango – nesta obra concebida com a intenção de abalar as consciências que dominam os meios sociais, onde impera a pobreza de espírito que teima em classificar as pessoas segundo os arquétipos puros do bem e do mal e esquecer-se de que ninguém é totalmente bom ou mau –, vem associado à ideia de morte, tragédia e fatalidade, pelo menos na primeira parte do romance.
É a máscara que encobre um crime.
No final, é o género musical que marca o fecho de um ciclo, a memória (memento), a lembrança da perda, a nostalgia. O Tango substitui o Fado, num canto de Dor que cheira a Saudade…
E é também sinónimo de paixão violenta, incontrolável como o caudal de um rio…
…de sangue.
Mais uma obra a exibir o toque de génio de uma Autora que retira do “cemitério das notícias esquecidas” (Carlos Ruiz de Zafón que me perdoa a utilização abusiva da sua expressão que descaradamente retirei do seu A Sombra do Vento…!).
Um livro que deveria ser de leitura obrigatória nas escolas.
Cláudia de Sousa Dias
A escritora, nascida no Minho, reside actualmente no Algarve e prepara-se para lançar mais um livro, ao mesmo tempo que conclui a tese de doutoramento.
Mas enquanto que o seu trabalho mais recente não chega às livrarias, podemos apreciar mais uma das suas obras mais marcantes, publicada em 1999, a marcar final do milénio.
O passado jornalístico da Autora, apaixonada pela investigação, levou-a a construir um romance com base num crime cujos contornos macabros o tornaram especialmente susceptível de ser dissecado pelos media – um parricídio transportado para a ficção.
A estória é narrada por uma jovem órfã – Simone – de treze anos de idade, precocemente dotada para a escrita, que escreve um diário onde fala das suas memórias, referindo-se ao passado da família, envolto numa escura e densa neblina, distorcido pelos rumores que lhe chegam aos ouvidos a respeito quer dos pais, quer dos avós.
Existem três narradores principais.
Uma delas é Nana ou Fernanda, a mãe, que vai buscar o diminutivo a um dos romances de Zola. Nana é adoptada, mas, dos pais, recebe apenas conforto material e palavras duras que levam a que não se cheguem a desenvolver laços afectivos entre ela e o casal. O discurso de Nana é romântico, denunciador de uma grande necessidade de afecto e solidão deixando, ao mesmo tempo, entrever a sua crescente rebeldia a par de uma inteligência acima da média. As desordens afectivas transformam-na contudo, na vítima ideal do poder persuasivo de um psicopata, que a desviam da rota prevista.
Francisco – ou Francis, como lhe chamaria Zola – tem, por sua vez, um discurso cínico, tenebroso, ilustrando o abismo tenebroso de uma alma dissimulada, tortuosa, sem sombra de respeito pela vida alheia. A desumanidade presente no seu carácter é destilada a partir do momento em que é vítima de abuso sexual na infância por parte de um tio, um sacerdote acima de qualquer suspeita. A alma envenenada do Francisco-criança evolui para uma personalidade anti-social na pré-adolescência, transformando-se num assassino frio e impiedoso.
Quanto a Nana, as sevícias passadas na prisão, a fuga, o exílio, a separação por morte de Francis e o seu desaparecimento marcam o destino da pequena Simone, criada por uma prima. O percurso do casal é determinante para a formação da personalidade de Simone, ensinada pelos familiares mais próximos a odiar os pais desde o berço. A jovem tem uma infância ausente de referências positivas, sem um adulto que possa servir de paradigma, a partir do qual ela possa modelar a sua própria conduta.
Já a escrita de Simone mostra claramente que se trata de uma criança com uma inteligência muito acima da média, ultrapassando a mãe em larga medida. Mas, tal como os pais, Simone é vítima de um conjunto de desordens afectivas – ampliadas pelo ambiente degradado da casa onde vive, com uma família completamente disfuncional, num vivo contraste com a família da sua homónima, Simone também, a grande amiga e confidente da mãe.
Com a mudança de residência, juntamente com a prima, para o outro extremo do país, a jovem Simone conhece alguma tranquilidade. Ficaram, apesar de tudo, algumas mazelas. Simone é uma adolescente cujo dom da palavra deixa transparecer emoções violentas, uma sensualidade voltada para si mesma (mecanismo de autodefesa?) que a leva a sentir-se atraída por pessoas do mesmo sexo, uma forma de auto-erotismo projectada para o exterior, para o Outro (Laura, Lúcia).
No Algarve a jovem trava acidentalmente amizade com um “casal de velhos tristes”, marcados pela solidão, pela melancolia e pela perda, que encontram o amparo no profundo afecto que nutrem um pelo outro: um amor sublimado pelos anos de vida em comum.
Alguns dos temas, presentes em Tango Triste (memento), são recorrentes na obra da Autora, como por exemplo, o abuso sexual, os maus-tratos a mulheres e a violência doméstica (A casa das Areias; O estranho Amável), o abuso sexual a crianças (O Evangelho das Rãs) ou os crimes violentos (As Sobredotadas).
Em Tango Triste podemos observar as diferenças, os contrastes culturais entre duas regiões tão díspares como o Minho e o Algarve. Como se a acidez do vinho verde acentuasse o carácter avinagrado das gentes tradicionais do norte, impiedosas na crítica social de quem ousa romper com as convenções. No Algarve, é como se a tepidez do mar temperasse a tendência para emitir pré-juízos, um apelo à tolerância à qual não é alheia a convivência com as gentes vindas dos mais diversos lugares, a multiplicidade de culturas que desaguam no mesmo mar calmo e tépido a banhar a costa do sul da Europa e o Norte de África…
O universo feminino domina a escrita de Luísa Monteiro cujas protagonistas crescem invariavelmente em famílias nas quais o elemento masculino está ausente (As Sobredotadas; A Vaca-Loura) ou, noutros casos, seria melhor que estivesse (A Casa das Areias, O Estranho Amável). Na adolescência e na vida adulta, orientam a sua conduta e, na maior parte das vezes, a sexualidade, como se procurassem refúgio, regressando ao útero materno.
Estas questões aliam-se à sedução de temas como a implacável crítica social, ou a ignorância de uma classe emergente que procura a compensação no consumismo exacerbado (desesperado?), típica das cidades recém-desenvolvidas no norte do país.
Aborda ainda o problema da indiferença social face ao ambiente nas prisões, da falta de critério no agrupamento dos indivíduos nas celas, ou do ambiente infecto de uma sala onde se realizam abortos clandestinos.
O Tango – nesta obra concebida com a intenção de abalar as consciências que dominam os meios sociais, onde impera a pobreza de espírito que teima em classificar as pessoas segundo os arquétipos puros do bem e do mal e esquecer-se de que ninguém é totalmente bom ou mau –, vem associado à ideia de morte, tragédia e fatalidade, pelo menos na primeira parte do romance.
É a máscara que encobre um crime.
No final, é o género musical que marca o fecho de um ciclo, a memória (memento), a lembrança da perda, a nostalgia. O Tango substitui o Fado, num canto de Dor que cheira a Saudade…
E é também sinónimo de paixão violenta, incontrolável como o caudal de um rio…
…de sangue.
Mais uma obra a exibir o toque de génio de uma Autora que retira do “cemitério das notícias esquecidas” (Carlos Ruiz de Zafón que me perdoa a utilização abusiva da sua expressão que descaradamente retirei do seu A Sombra do Vento…!).
Um livro que deveria ser de leitura obrigatória nas escolas.
Cláudia de Sousa Dias
21 Comments:
Lindo! Adorei particularmente a descrição do Norte e do Sul:"Como se a acidez do vinho verde acentuasse o carácter avinagrado das gentes tradicionais do norte"... Lindo! Escreves maravilhosamente! ;)
Muito bem, mas ...
Cara CSD, deparo-me sempre com um dilema quando estou pretes a entrar no teu blog! Não sei se quero um post novo: sempre muito interessante, instrutivo, belamente escrito .... E qual a razão da minha dúvida? É que depois de me deleitar com a leitura do mesmo acrescento sempre mais um livro à minha enorme lista de livros a ler (de que tu já és a principla responsável!)! ;-)
Escreves e escreves-nos, maravilhosamente ...
E este livro ... pois então, a não perder.
Gosto das comparações que estabeleces com os personagens de Zola
Bj *
isabel
Minhas queridas: O mérito é todo da luisa Monteiro.
Ela é a grande diva da literatura portuguesa actual...!
Quando os media se derem conta disso...
Virginia Woolf e e Fridrich Nietzsche que se cuidem pois correm o risco de ser eclipsados mesmo na imortalidade!
Beijinhos a todas!
CSD
pouco o tempo...
contento-me com a tua leitura.
( o que é muito e, sobretudo, de confiança!!)
bOns dias. beijO :)
Não conheço a escritora.
Mas fiquei, mais uma vez, com interesse em conhecer depois do que escreveste sobre o livro dela.
Boa Páscoa.
Beijos.
Olá Cláudia, acabei de descobrir o teu blog através de um link no blog da Miss Alcor e fiquei deslumbrada! Um blog sobre livros já é muito bom, quanto mais tão bem escrito. Li algumas das tuas críticas e dou-te os parabéns pela formas como descreves as sensações e as histórias de cada livro. De certeza que me tornarei numa leitora assídua :)
Um beijo
Olá meu querido Nilson!
Uma excelente Páscoa para ti também, seja ela aqui ou em terras germânicas!
Canochinha és muitíssimo bem-vinda!
Aqui e ao rendez-vous que é um blog que eu partilho com uma amiga!
Um beijo e uma optima Páscoa!
CSD
linda Undress, dizes isso porque ainda não leste Luísa Monteiro!
:-)
Beijo grande e espero-te com "A Última Tentação de Cristo" de Scorcese no próximo dia 24 (excepcionalmente a uma terça-feira!)
CSD
... se tu o dizes... é porque as escolas teriam a ganhar com isso!
... mas ao ler-te nem sabes como me voltou à mente a situação de um aluno que praticamente não tem de cá saído! Maus tratos e (quiçá) abusos sexuais... transformaram um adolescente naquilo que eu prevejo vir a ser um pequeno monstro... oxalá me engane. Mas como lidar com isto se ele foge?
a tua apreciação aliciou-me. escritas femininas destas são sempre bons desafios e o sul é parte do meu berço. sei-lhe as cores.
beijinho
beijo para ti também Elipse!
O teu aluno precisa de tratamento psicológico com urgência.
E não pode ser um psicólogo qualquer. Tem de ser um especialista em comportamento anti-social e crianças que tenham sofrido abusos.
boa análise do livro... fica mesmo a vontade de ir a correr à livraria mais próxima... não fosse a minha em Berlin, com obras traduzidas para alemão...
Olá, ótimas dicas! Eu gostaria de conhecer Tango Triste, meus antepassados portugueses vieram do Minho...
Um beijo e feliz Páscoa!
Só passei aqui para te desejar uma Óptima Páscoa!
Beijo e claro: Boas Leituras! ;)
venho seguindo este blog e o que posso dizer é que costumo ficar com curiosidade de ler os livros de que falas. Um espaço muito bom, parabéns.
Apareçam!
PROCESSO E OFICINA DO POEMA
COSMORAMA
Clube Literário do Porto
Horários
16h - 17:30h
21:30h - 23h
Dias
19 e 26 de Abril e 3, 10, 17, 24 e 31 de Maio
[7 sessões de 90 minutos]
Preço
70 euros
Dinamização
Pedro Sena-Lino
Objectivos
Alargar o conhecimento teórico-prático sobre a linguagem poética e as suas especificidades; conhecer e utilizar ferramentas relacionadas com a retórica; criar ferramentas para leitura, revisão e comunicação.
Conteúdo
Parte I: Anatomia de um animal em fuga [2 sessões].
Constituintes de um poema; ritmo, sintaxe, imagens, formas. Estrutura interna de um poema.
Parte II: O que sobra do vento é eu [3 sessões].
Metáforas, imagens: o coração de um poema. Outras figuras de estilo. Ritmo e verso.
Parte III: Serralharia de água [2 sessões].
Trabalho, revisão e aplicação dos conceitos utilizados na revisão de poemas dos participantes.
Inscrições
Clube Literário do Porto
ou Andreia Faria > andreia_f@hotmail.com
Pela tua descrição deve mesmo ser!
Cativante, a forma como escreves!
Um beijo de boa Páscoa!
Ola Claudia
Uma pequena visita, e logo apanho um artigo sobre a nossa querida Luisa Monteiro. Eu sei que ela tem duas obras escritas mas não sei quando publica. Tenho que vir mais vezes visitar este teu espaço, provavelmente estás mais bem informada que eu, a Luisa não diz quase nada.
Eu acabei de escrever praqui uma coisita, se calhar envio-ta não para ser aqui dissecada mas para ti mesmo.
beijinhos
luis
Há tempos que não vinha por aqui, mas, como sempre, fico com vontade de ler tudo o que postas! Haja tempo e... €...
Quando apareces por cá?
Já tinha saudades...
Bj
Oh, Inominável, eu sou incapaz de ler em alemão sem o dicionário ao lado!
Mas não me faria mal nenhum ler os originais de Patrick Süskind...
Claudinha, seria fantástico se publicassem Luísa Monteiro no Brasil!
Eu tenho a certeza que voês iriam amá-la pela originalidade e audácia da escrita!
Miss Alcor, espero que tenhas tido uma Páscoa bem docinha!
Karin, obrigada pela visita e pelo convite! Sempre que for possível aparecerei!
Filipe, é sempre um prazer receber a tua visita!
Luís, eu também mal posso esperar para ver o que é que a Luísa tem no prelo!
O'Sanji, vou ver logo que possa ou tenha um tempinho para dar uma escapadela a Aveiro durante um destes fins de semana, para ver a Rosário, o Ivar e o resto do pessoal...
Pois, agora, recuperei um bocadinho o velho ritmo de leitura, embora tenha fases em que ando um pouco mais dispersa...
Devo, contudo confessar que consigo a maior parte dos livros a preços de saldos, escandalosamente baratos - chego a comprar dez livros de cada vez com 50 euros (!) em feiras organizadas pela Dom Quixote ou então nos alfarrabistas. O Mercado do Livro, na 31 de Janeiro, também tem, por vezes, umas coisitas interessantes...
beijos a todos!
CSD
Cláudia ...
Fantástico !
Quero ler ...
Virei aqui com mais tempo
Fiquei c/ água na boca
beijo*
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