“O Complexo de Di” de Dai Sijie (Dom Quixote)
Dai Sijie é originário da China tendo nascido aí nascido em 1954,radicado em França, onde desde 1984. Tem vindo a acumular, nas últimas décadas as funções de escritor e cineasta: o seu primeiro romance tem o sugestivo título de Balzac e a Costureirinha Chinesa e obteve o Prémio Yves Gibeau em 2003, sendo posteriormente adaptado para o cinema pelo próprio Autor. O Complexo de Di obteve, por sua vez, o Prémio Femina no mesmo ano.
A personagem principal de O Complexo de Di é um homem chinês –Muo –, de quarenta anos e ainda virgem, tímido, mas fervorosamente adepto do espírito cavalheiresco, à semelhança de D.Quixote e,também, das teorias de Freud sobre a psicanálise. Muo regressa à China, alguns anos depois de ter frequentado a Universidade, afim de libertar a jovem a quem ama platonicamente. Essa mesma jovem chama-se Vulcão da Lua Velha – um nome que evoca solidão – e trata-se de uma ex-colega da Universidade do quixotesco Muo, a qual foi presa por ter divulgado fotografias que colocariam o governo chinês em situação delicada.
A Psicanálise é ignorada na China e os livros de Freud proibidos pelas autoridades governamentais. Num país onde, sobretudo fora dos grandes centros urbanos, grassa a miséria e o desconhecimento total da cultura vinda do Ocidente, Muo é facilmente confundido com um feiticeiro. Acaba, apesar de tudo por adquirir algum prestígio social como “médico das almas” e “intérprete de sonhos”. Ao percorrer as províncias da China viajando, ora de comboio, ora num autocarro desconjuntado, ou cavalgando numa bicicleta rocinante, Muo empunha o estandarte da Psicanálise, o que lhe proporciona uma oportunidade única para observar um país em transformação, dividido entre a submissão a um regime totalitário e a sedução face ao desenvolvimento de um sistema económico que se assemelha cada vez mais ao sistema capitalista. Muo, ao enfrentar os perigos da perseguição ideológica tem, simultaneamente, de cativar o bom humor do juiz Di, um assassino a soldo do regime que sofre de um estranho complexo…
O Complexo de Di
O juiz Di, é um ex-atirador de elite, pertencente ao pelotão de fuzilamento dos condenados à morte. Executava a sua tarefa com o prazer e a meticulosidade de um virtuoso na arte de matar. Mas, no tempo presente da acção, ao gozar dos privilégios conferidos pela nova posição social, que lhe serve de compensação para o acelerado processo de decrepitude física e mental, limita-se a exercer o poder de condenar à morte, física ou social, ao recambiar os prisioneiros – sobretudo políticos, como é o caso de Vulcão da Lua Velha – para uma prisão infecta, onde valores como a dignidade humana são, pura e simplesmente, abolidos. O juiz Di já não executa, limita-se a deliberar. A nostalgia do prazer de matar é, no entanto, substituída pela sensação de risco, proporcionada pelo Mah-Jong – espécie de poker chinês executado com peças de marfim, num procedimento que faz lembrar um jogo de dominó. Di é capaz de jogar dias a fio, sem parar, até desmaiar de exaustão, a fim de compensar a falta de energia sexual agravada pela idade. Di está convencido que poderá revitalizar o corpo gasto e os neurónios esgotados, se tiver relações sexuais com uma virgem. Essa é a missão que atribui a Muo, em troca da libertação de Vulcão da Lua Velha: encontrar uma mulher com o hímen intacto, que lhe cure a impotência.
É desta forma que começa a saga de Muo, psicanalista chinês e francófilo, que percorre todo um continente em busca da jovem que servirá de sacrifício ao tirano...Humor e ironia são os principais ingredientes desta divertidíssima história que coloca um “cavalheiro da triste figura” do século XXI, idealista e romântico, a desempenhar o papel de proxeneta ao inseri-lo numa cultura que, ainda hoje, confunde a medicina das almas com feitiçaria…
Uma história que acaba por se transformar numa irresistível sátira muito ao estilo do realizador sérvio-bósnio Emir Kusturika.
O contexto sócio-político e cultural
Trata-se de uma maneira inteligente e cativante de retratar a realidade social no dealbar da China do século XXI, numa obra que data apenas cinco anos antes dos Jogos Olímpicos de Pequim de 2008.
Tudo isto, sem recorrer a juízos de valor, sem ceder à tentação de qualquer tipo de etnocentrismo ou relativismo cultural, mostrando-nos de uma forma neutra e, simultaneamente lúdica, a evolução política, social e cultural de um país com uma cultura ancestral, dos anos oitenta do século vinte, até à actualidade.
São frequentes ao longo de todo o desenvolvimento da trama, situações de extrema pobreza, com as quais contactamos, de muito perto, como se sentíssemos diluírem-se fronteiras e distância, quase que sentindo os cheiros, a opressão, o aglutinamento humano, numa viagem num comboio superlotado, logo no primeiro capítulo, ou ao volante da bicicleta a partir da qual esvoaça o estandarte da Psicanálise e a figura sacrossanta de Sigmund Freud. Através das descrições que se assemelham a planos cinematográficos ou cenas de acção, recheadas de detalhes cinestésicos, ficamos a par do nível de poluição existente na China, dos limites dos recursos da classe média, que se traduzem na ausência de indicadores básicos de conforto, da tirania dos funcionários públicos, ligados directa ou indirectamente ao poder. A situação conjuntural do País é-nos dada pelo olhar de alguém habituado a “ver” ou a deduzir, para além das aparências - talvez por isso, seja proibido o exercício da psicanálise ou a comercialização dos livros do mundialmente célebre médico austríaco, mas não a feitiçaria. Dai Sijie mostra-nos ainda o expeditismo do povo chinês e os resquícios da simplicidade de uma cultura milenar que a Revolução Cultural de Mao Tse Tung não conseguiu erradicar na totalidade, apesar da sociedade militarizada, e do poder absoluto do estado na vida dos cidadãos…
A característica mais sedutora na escrita deste Autor é a vivacidade impressa em vários momentos da trama, nas peripécias que envolvem Muo como Cavaleiro da Triste Figura em bicicleta, particularmente no episódio em que este perde a virgindade com uma embalsamadora de quarenta anos, inicialmente destinada ao juiz Di, a qual acaba por seduzir o próprio Muo…que se vê sucessivamente apaixonado por todas as virgens que não tem coragem de entregar ao assassino…sem, contudo, esquecer a eterna amada, Vulcão da Lua Velha.
A cena que envolve a tribo dos Lolos – bandidos salteadores, especialistas em assaltos a comboios e autocarros – é brilhante não só pela nitidez com que transmite os aspectos cinestésicos da mesma, mas sobretudo pela forma demonstrada de ultrapassar sentimentos de racismo ou xenofobia. Muo entra na tribo e mistura-se com a gente local, selvagem e pouco hospitaleira com a qual entabula um diálogo horizontal, exemplificando, de maneira assaz prática e explícita, a melhor forma de diluir diferenças…
Da mesma forma, o contacto com o curandeiro das montanhas, munido de um arsenal de estranhas e malcheirosas cataplasmas, que fazem dele um Pasteur rural, evidencia a eficácia da medicina alternativa chinesa e de que forma esta poderá competir e complementar-se com a medicina ocidental.
Temos, ainda, a dinâmica dada pela alternância entre Comédia e Drama com o hilariante episódio da holotúria – um conceituadíssimo e poderoso afrodisíaco usado pelo Juiz Di – e os seus extraordinários efeitos e a beleza poética, a raiar o sublime, do episódio do papa-figos – uma lindíssima e comovente parábola à liberdade.
No final, o protagonista faz como que uma súmula da própria evolução, uma avaliação introspectiva acerca do processo de desenvolvimento pessoal: a evolução da própria personalidade e a forma de se relacionar e comunicar com os outros, a qual sofreu variações ao longo de toda a viagem empreendida pela China. Já o objectivo principal – a procura e libertação de Vulcão da lua Velha – parece assemelhar-se à perseguição do ponto de fuga ao volante da bicicleta, numa eterna busca de uma, vulcânica, lunar, distante e perfeita Dulcineia…
A crítica a Freud e aos psicanalistas, mediante o confronto entre a realidade versus a lírica e subjectiva interpretação dos sonhos que não resolve os problemas, proporciona ao leitor um final aberto a sugerir continuidade levando-o a imaginar o desfecho de acordo com os seus próprios desejos…
O Complexo de Di de Dai Sijie torna-se, por tudo o que foi dito, uma excelente companhia a levar no saco de viagem, seja para uma volta ao mundo, umas férias exóticas ou um simples fim-de-semana no campo.
Alegria – Freud(e) e bom-humor para desfrutar sem moderação.
Cláudia de Sousa Dias
A personagem principal de O Complexo de Di é um homem chinês –Muo –, de quarenta anos e ainda virgem, tímido, mas fervorosamente adepto do espírito cavalheiresco, à semelhança de D.Quixote e,também, das teorias de Freud sobre a psicanálise. Muo regressa à China, alguns anos depois de ter frequentado a Universidade, afim de libertar a jovem a quem ama platonicamente. Essa mesma jovem chama-se Vulcão da Lua Velha – um nome que evoca solidão – e trata-se de uma ex-colega da Universidade do quixotesco Muo, a qual foi presa por ter divulgado fotografias que colocariam o governo chinês em situação delicada.
A Psicanálise é ignorada na China e os livros de Freud proibidos pelas autoridades governamentais. Num país onde, sobretudo fora dos grandes centros urbanos, grassa a miséria e o desconhecimento total da cultura vinda do Ocidente, Muo é facilmente confundido com um feiticeiro. Acaba, apesar de tudo por adquirir algum prestígio social como “médico das almas” e “intérprete de sonhos”. Ao percorrer as províncias da China viajando, ora de comboio, ora num autocarro desconjuntado, ou cavalgando numa bicicleta rocinante, Muo empunha o estandarte da Psicanálise, o que lhe proporciona uma oportunidade única para observar um país em transformação, dividido entre a submissão a um regime totalitário e a sedução face ao desenvolvimento de um sistema económico que se assemelha cada vez mais ao sistema capitalista. Muo, ao enfrentar os perigos da perseguição ideológica tem, simultaneamente, de cativar o bom humor do juiz Di, um assassino a soldo do regime que sofre de um estranho complexo…
O Complexo de Di
O juiz Di, é um ex-atirador de elite, pertencente ao pelotão de fuzilamento dos condenados à morte. Executava a sua tarefa com o prazer e a meticulosidade de um virtuoso na arte de matar. Mas, no tempo presente da acção, ao gozar dos privilégios conferidos pela nova posição social, que lhe serve de compensação para o acelerado processo de decrepitude física e mental, limita-se a exercer o poder de condenar à morte, física ou social, ao recambiar os prisioneiros – sobretudo políticos, como é o caso de Vulcão da Lua Velha – para uma prisão infecta, onde valores como a dignidade humana são, pura e simplesmente, abolidos. O juiz Di já não executa, limita-se a deliberar. A nostalgia do prazer de matar é, no entanto, substituída pela sensação de risco, proporcionada pelo Mah-Jong – espécie de poker chinês executado com peças de marfim, num procedimento que faz lembrar um jogo de dominó. Di é capaz de jogar dias a fio, sem parar, até desmaiar de exaustão, a fim de compensar a falta de energia sexual agravada pela idade. Di está convencido que poderá revitalizar o corpo gasto e os neurónios esgotados, se tiver relações sexuais com uma virgem. Essa é a missão que atribui a Muo, em troca da libertação de Vulcão da Lua Velha: encontrar uma mulher com o hímen intacto, que lhe cure a impotência.
É desta forma que começa a saga de Muo, psicanalista chinês e francófilo, que percorre todo um continente em busca da jovem que servirá de sacrifício ao tirano...Humor e ironia são os principais ingredientes desta divertidíssima história que coloca um “cavalheiro da triste figura” do século XXI, idealista e romântico, a desempenhar o papel de proxeneta ao inseri-lo numa cultura que, ainda hoje, confunde a medicina das almas com feitiçaria…
Uma história que acaba por se transformar numa irresistível sátira muito ao estilo do realizador sérvio-bósnio Emir Kusturika.
O contexto sócio-político e cultural
Trata-se de uma maneira inteligente e cativante de retratar a realidade social no dealbar da China do século XXI, numa obra que data apenas cinco anos antes dos Jogos Olímpicos de Pequim de 2008.
Tudo isto, sem recorrer a juízos de valor, sem ceder à tentação de qualquer tipo de etnocentrismo ou relativismo cultural, mostrando-nos de uma forma neutra e, simultaneamente lúdica, a evolução política, social e cultural de um país com uma cultura ancestral, dos anos oitenta do século vinte, até à actualidade.
São frequentes ao longo de todo o desenvolvimento da trama, situações de extrema pobreza, com as quais contactamos, de muito perto, como se sentíssemos diluírem-se fronteiras e distância, quase que sentindo os cheiros, a opressão, o aglutinamento humano, numa viagem num comboio superlotado, logo no primeiro capítulo, ou ao volante da bicicleta a partir da qual esvoaça o estandarte da Psicanálise e a figura sacrossanta de Sigmund Freud. Através das descrições que se assemelham a planos cinematográficos ou cenas de acção, recheadas de detalhes cinestésicos, ficamos a par do nível de poluição existente na China, dos limites dos recursos da classe média, que se traduzem na ausência de indicadores básicos de conforto, da tirania dos funcionários públicos, ligados directa ou indirectamente ao poder. A situação conjuntural do País é-nos dada pelo olhar de alguém habituado a “ver” ou a deduzir, para além das aparências - talvez por isso, seja proibido o exercício da psicanálise ou a comercialização dos livros do mundialmente célebre médico austríaco, mas não a feitiçaria. Dai Sijie mostra-nos ainda o expeditismo do povo chinês e os resquícios da simplicidade de uma cultura milenar que a Revolução Cultural de Mao Tse Tung não conseguiu erradicar na totalidade, apesar da sociedade militarizada, e do poder absoluto do estado na vida dos cidadãos…
A característica mais sedutora na escrita deste Autor é a vivacidade impressa em vários momentos da trama, nas peripécias que envolvem Muo como Cavaleiro da Triste Figura em bicicleta, particularmente no episódio em que este perde a virgindade com uma embalsamadora de quarenta anos, inicialmente destinada ao juiz Di, a qual acaba por seduzir o próprio Muo…que se vê sucessivamente apaixonado por todas as virgens que não tem coragem de entregar ao assassino…sem, contudo, esquecer a eterna amada, Vulcão da Lua Velha.
A cena que envolve a tribo dos Lolos – bandidos salteadores, especialistas em assaltos a comboios e autocarros – é brilhante não só pela nitidez com que transmite os aspectos cinestésicos da mesma, mas sobretudo pela forma demonstrada de ultrapassar sentimentos de racismo ou xenofobia. Muo entra na tribo e mistura-se com a gente local, selvagem e pouco hospitaleira com a qual entabula um diálogo horizontal, exemplificando, de maneira assaz prática e explícita, a melhor forma de diluir diferenças…
Da mesma forma, o contacto com o curandeiro das montanhas, munido de um arsenal de estranhas e malcheirosas cataplasmas, que fazem dele um Pasteur rural, evidencia a eficácia da medicina alternativa chinesa e de que forma esta poderá competir e complementar-se com a medicina ocidental.
Temos, ainda, a dinâmica dada pela alternância entre Comédia e Drama com o hilariante episódio da holotúria – um conceituadíssimo e poderoso afrodisíaco usado pelo Juiz Di – e os seus extraordinários efeitos e a beleza poética, a raiar o sublime, do episódio do papa-figos – uma lindíssima e comovente parábola à liberdade.
No final, o protagonista faz como que uma súmula da própria evolução, uma avaliação introspectiva acerca do processo de desenvolvimento pessoal: a evolução da própria personalidade e a forma de se relacionar e comunicar com os outros, a qual sofreu variações ao longo de toda a viagem empreendida pela China. Já o objectivo principal – a procura e libertação de Vulcão da lua Velha – parece assemelhar-se à perseguição do ponto de fuga ao volante da bicicleta, numa eterna busca de uma, vulcânica, lunar, distante e perfeita Dulcineia…
A crítica a Freud e aos psicanalistas, mediante o confronto entre a realidade versus a lírica e subjectiva interpretação dos sonhos que não resolve os problemas, proporciona ao leitor um final aberto a sugerir continuidade levando-o a imaginar o desfecho de acordo com os seus próprios desejos…
O Complexo de Di de Dai Sijie torna-se, por tudo o que foi dito, uma excelente companhia a levar no saco de viagem, seja para uma volta ao mundo, umas férias exóticas ou um simples fim-de-semana no campo.
Alegria – Freud(e) e bom-humor para desfrutar sem moderação.
Cláudia de Sousa Dias
25 Comments:
Ando muito fugidio da blogosfera... Venho aqui e fico siderado com as novidades! Desconheço esta obra mas o apelo às imagens de Kusturica deixam-me com água na boca.
Um abraço
P.
bem, que delícia, Bau!
ainda só postei há umas duas horas atrás e já tenho um comentário...
obrigada e um beijinho
CSD
Hum, não conhecia e, mais uma vez, a tua apresentação não podia ser mais convidativa. Mas talvez seja o tipo de livro que, um dia, lerei, mas não em breve. Quando as leituras estiverem mais "calmas". =)
Me ha gustado muchisimo este blog!
Não conhecia. Mas levo ( mais um vez) uma boa recomendação de cabeceira...
um beijo
bem, Pedro, até lá não imaginas o que perdes!
:-)))
Gostaria muito era de ver um filme realizado por ele.
CSD
cp, obrigada pela visita...!
bem vindo ao meu cantinho...
CSD
obrigada, cns, pelo voto de confiança, acho que é o género de literatura que podes gostar MESMO muito!
beijinho
CSd
Não passava por cá há algum tempo e encontro logo mais uma bela proposta de leitura! Desconhecia este autor mas pela descrição que fazes deve mesmo valer a pena ler o livro.
:)
obrigada Dourado!
tb já não passo no teu cantinho há já algum tempo...
uma falha que entre hoje e amanhã ficará colmatada1
CSD
fiquei curiosa, António...
CSD
Adoro ler :)
Em pulgas para o novo romance que aí vem de José Rodrigues dos Santos.
Conheces ?
Sim, af, conheço mas ainda não li nada dele...
estou curiosa para ler o primeiro - A Ilha das Trevas...
CSd
Muito bom este seu espaço, parabens. Estarei indicando nas minhas páginas.
Beijabrações
www.luizalbertomachado.com.br
Gostei muito deste livros, álias um outro autor chinês que acho interessante é o Ha jin!
obrigada, luiz alberto.
CSd
ainda não li nada dele, Juan Carlo.
Aliás, nem dele nem do Murakami...
CSD
Boa tarde Claudia:
Seria possivel contactar-me para o mail:
cnsoares@gmail.com?
abraço
Cristina
Uma correcção: Emir Kusturica não é arménio, mas bósnio... Nasceu em Sarajevo,a actual capital de Bósnia-Herzegovina.
Parece que sim, anónimo.
Eu baseei-me numa brochura sobre cinema onde havia uma sonopse sobre um dos filme de Emir Kusturica.
No entanto, ao fazer nova pesquisa perece haver uma ligeira polémica em considerá-lo como Bósnio ou Sérvio apesar de não havaer dúvidas relativamente ao facto de ter nascido em Sarajevo...
CSD
Bósnio ou sérvio, isto é discutível de facto, mas a Arménia fica mesmo muito do outro lado. E parabéns pelo blogue. ;)
Obrigada...este tb foi um dos livros que mais gostei de ler nos últimos tempos.
Abraço
CSD
Estou com ele nas mãos para começar a ler. Deve ser uma ótima pedida mesmo!
Olá, Cláudia, vim parar ao seu blog porque no facebook me colocaram o desafio de indicar os livros que mais me tinham marcado.
Já o tinha lido há muitos anos e emprestado e, por isso, nem recordava bem o nome e procurava no Google por "Síndroma de Di" e não encontrava. Hoje, escrevi que era uma viajem de bicicleta de um estudante de psicanálise ... e vim aqui parar e muito bem. A sua descrição está fantástica, voltei a fazer a viagem com Muo. Relembro o prazer que senti na sua leitura, os pormenores, a viagem, tudo ...Inacreditável! sou formada em Línguas e Literaturas Modernas, li tanta literatura inglesa, tanta literatura portuguesa ... e, como é que "O Complexo de Di" me deliciou até ao limite? vou ser uma viajante ass+iduo pelo seu blog. Abraço para si, Cláudia e obrigada por escrito sobre ele; o livro. Ana Vasoncelos
Obrigada, Ana!
será sempre muito bem vinda...
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