“Vinte e Zinco” de Mia Couto (Caminho)
Vinte e Zinco foi publicado pela primeira vez em Portugal, no ano de 1999, no âmbito das comemorações dos 25 anos do 25 de Abril, numa edição comemorativa levada a cabo pela Caminho.
Vinte e cinco é para vocês que vivem em bairros de cimento
para nós, negros pobres que vivemos
na madeira e zinco, o nosso dia
ainda está para vir.
Jessumina, a adivinhadora
Assim inicia o romance, com a fala de Jessumina, cujo discurso assume a alinha orientadora do romance. O desenvolvimento da trama processa-se segundo a dicotomia que mostra duas formas de viver o 25 de Abril de 1974 e da forma como viveram as consequências daquele evento histórico. Os capítulos dividem-se por datas, pintam o quadro dos dias anteriores à Revolução e o rescaldo daqueles que se lhe seguiram. Para além de retratar o ambiente psicológico hipertenso de um período de fortes convulsões políticas, trata-se de um romance que aborda vários aspectos da condição feminina durante o Estado Novo, tanto entre as mulheres de origem portuguesa como africanas.
Para os “brancos” de Jessumina – os de África mas sobretudo os que habitam a metrópole – pode ter sido o início de uma nova etapa, sob a bússola de um ideal chamado liberdade. Mas as consequências da mesma revolução demoram muito mais tempo a fazer-se sentir no povo dos bairros de zinco das antigas colónias, que sofrerá um longo e moroso processo de implementação e consolidação.
O grande opositor a esta consolidação da liberdade é o status quo, representado pelo poder da polícia política -PIDE DGS – aqui representada por chefe da esquadra local, Lourenço de Castro.
A prepotência de Lourenço de Castro, chefe da Delegação da PIDE local, é fruto de uma educação ultra-conservadora, onde a sensibilidade é inibida, desde tenra idade, pelo autoritarismo e austeridade da figura paternal – representada por Joaquim de Castro.
Mia Couto pretende demonstrar, através de uma relação mãe-filho, onde os papéis, no que toca à autoridade se invertem, que o excesso de atenção parental de uma mãe que, por um lado, se escraviza servilmente para atender ao mínimo capricho de um filho prepotente mas que, ao mesmo tempo se anula ao assumir uma atitude passiva, submissa, abstendo-se de intervir activamente na educação do filho, a quel é assumida, na totalidade, pelo marido qu se empenha em deformar a personalidade da criança e transformá-la num potencial tirano, sobretudo na forma de (mal)tratar as mulheres. Lourenço, tal como a maior parte das crianças coloca-se ao lado do adulto que tem poder, adoptando aquele modelo de conduta.
Esta demissão da mãe, Dona Margarida, reflecte-se até mesmo no tom de voz, que aparece, logo na primeira página, e emergir da sombra, da penumbra do interior da casa, lamparinando no corredor, tremeluzindo. O neologismo introduzido por Mia, faz-nos perceber tratar-se de uma voz trémula, fraca. Mal o filho assoma à soleira da porta, Dona Margarida corre logo a agasalhá-lo, a buscar o pano para lhe colocar o pano debaixo do queixo para impedi-lo de se molhar, ao babar-se enquanto dorme.
Para o pai, Joaquim de Castro as mulheres não contam, isto é, estão longe de serem consideradas como seres susceptíveis de igualar os homens em termos de tomada de decisão ou iniciativa.
A chegada a casa dos Castro a casa é um ritual, onde a matriarca desempenha, diariamente, os mesmos gestos, exclusivamente dedicados aos homens da casa.
A crueldade masculina passa, nesta família, de geração em geração através de um curioso processo de modelagem da personalidade das crianças do sexo masculino. Joaquim Castro, pai de Lourenço, era um homem que torturava pessoalmente os presos políticos, que lhe vinham parar às mãos, por prazer. Lourenço ordena que o façam por ele. Salvo algumas excepções. Quando se trata, por exemplo, de executar uma vingança pessoal, em nada fica a dever ao pai no que toca a requintes de crueldade. Mas geralmente não gosta de manchar as mãos com o sangue dos outros. Trata-se, segundo o narrador, de um homem artimanhoso. Como quando decide castigar pessoalmente o namorado da tia. Em relação a esta, Lourenço exibe, também, um estranho sentimento de posse. A tia Irene é uma jovem viúva, rebelde e feminista, que envergonha a família ao adoptar comportamentos inspirados na figura de Simone Beauvoir, gerindo a vida e o próprio quotidiano segundo o princípio do prazer. Irene gosta de exprimir livremente os seus impulsos sexuais e sensuais através do exercício o direito de livre escolha dos seus amantes.
A principal afronta de Irene, no entender de Lourenço, consiste em usar o corpo como forma de manifestação contra a ordem estabelecida. A sua entrada em cena faz lembrar a figura de Carmen, na ópera homónima de Bizet, a transpirar sensualidade. Os seus ideais de coloração libertária e a frontalidade com que expressa as suas convicções de teor feminista fazem com que facilmente lhe seja atribuído o rótulo de “louca”.
Irene esbanja beleza, erotismo e expressividade no convívio com os habitantes nativos, ao comportar-se como uma simples turista e não como colonizadora, sendo a causa de grandes dores de cabeça a Lourenço.
Se misturava com os negros, dera licença a rumores e vergonhas. Procedimentos que despergaminhavam a honra familiar. Margarida, a irmã mais velha e mãe de Lourenço, invejava-a secretamente.
Irene enfrenta o sobrinho como um furacão: Pensas que tens o poder de matar? Pois esta gente, os pretos como lhes chamas, têm poderes que tu desconheces. Esses que mataste, estão ainda por aqui, deste lado da vida. Só matas os que eles deixam morrer.”
A morte como esquecimento
A morte, no sentido a que se refere Irene, é o esquecimento daqueles que não são amados: segundo a crença local, aqueles que se fazem amar não são esquecidos, logo não morrem. Um ponto de vista extraído da antropologia e da psicologia acerca do fenómeno da memória que encontra a sua raiz na necessidade sobrevivência que permite a aprendizagem com os erros e o conhecimento através da transmissão via oral de todo um legado cultural e afectivo.
É por esse motivo que julga acreditar que é a sombra desses mortos que assola o sono de Lourenço, e que se poderão reflectir num possível desejo de vingança dos vivos, impedindo-o de ter paz.
Os mortos surgem-lhe frequentemente, também, sob a forma de terrores imaginários e obsessões dementes. O Autor serve-se da citação de Malraux, retirada da obra Voodoo in Haiti de 1959, para ilustrar o estado de espírito de Lourenço quando fica a sós com os seus pensamentos à noite.
O Conflito
O motor de desenvolvimento da trama gira à volta do mistério da estranha cegueira de Andaré Tchuvisco, grande amigo de Irene e artista plástico, acerca da qual se fala cripticamente:
O cego não via para crer. Se os visuais enxergavam luzes, como não distinguiam penumbras que se sucedem? Cada ser tem duas margens, uma em cada lado do tempo.
O romance desenvolve-se através de um discurso fluido, quase musical, marcado por uma profusão de marcas da oralidade, típicas da região, enriquecida pelo sincretismo linguístico e cultural, que tornam a estória apetecível e envolvente, sobretudo se lida em voz alta.
O fio condutor desenrola-se através dos meandros de uma senda labiríntica, muitas vezes polvilhada de falsas pistas, que conduzem o leitor a um final surpreendente, através de um caminho de efabulações, distorções, frases sibilinas e enigmáticas, adágios, provérbios, oráculos e profecias.
Por outro lado, a evocação de obscuros episódios do passado possibilita a descoberta de que o pior castigo para um crime horrendo é a exposição, a submissão ao julgamento impiedoso da opinião pública do que se quer, a todo o custo, esconder. A vergonha e a humilhação, decorrem da exibição das fraquezas de quem se faz passar por um colosso, pressupõe a sua própria destruição. Logo, o passaporte para a libertação é a informação e o conhecimento daquilo que antes era secreto. O segredo será, portanto, o mais fiel aliado do crime e a omissão da informação, a mais eficaz forma de privação de liberdade. Por isso, a revelação, no sentido apocalíptico do termo, é a melhor forma de concretizar este “vinte e zinco” na aldeia de Pebane, o qual se concretiza algum tempo depois do vinte e cinco de Abril em Lisboa.
A Revolução tarda a chegar a Moçambique, mas chega. Como a maré e o vento. Principalmente quando soprado por pessoas como Irene e Jessumina. A mesma Revolução, nos bairros de zinco, começa por se manifestar com alterações subtis no quotidiano, na mudança nos procedimentos e na hierarquia, cuja consequência é a substituição das elites detentora de poder político.
A mudança começa a operar-se na aldeia de Pebane a partir do momento em que Dona Margarida sai de casa para visitar a adivinhadora Jessumina, em busca de ajuda. Começa, aqui, o processo de libertação da grande dama, num primeiro acto de autonomia que não lhe é ditado por nenhum homem da família.
Outro indicador é o desmantelamento da sede local da PIDE, com as suas alvas e imaculadas paredes, cuidadosamente branqueadas por Andaré Tchuvisco, de forma exibir uma imagem de limpeza em contraste com o chão vermelho, cuja tijoleira serve de camuflagem às manchas de sangue dos torturados.
Mesmo não vendo, ou vendo sombras O cego se permitia altivez que nenhum outro negro exibia. E os brancos aceitavam, enfraquecidos pela sua deficiência.
E a sua debilidade física tornava-se o seu escudo a resguardá-lo da crueldade humana e da falta de respeito dos seus algozes:
“Ser cego era a minha arma. Ninguém está autorizado a chatear um cego.”
Com esta imagem o Autor pretende mostrar que a “cegueira”, em termos políticos, é uma excelente protecção em regimes totalitários.
Cegueira Suspeita
Apesar da cegueira, ainda que parcial, e ainda que só em termos físicos, de Andaré, este consegue caminhar com elegância. E dignidade. Além de continuar a desenhar figuras femininas, de belas formas arredondadas. Até porque, em relação àqueles que partem e deixam saudades, permanecem resistentemente entre os entes queridos, Andaré afirma que: A vida é infinita. Mas nada é tão enorme quanto a morte.
Relativamente a Irene, Andaré tem a perspicácia de constatar que Irene chegou a Pebane sem modos de ocupadora. Se comportava como era: estrangeira, vivendo em território colonial. O jovem artista plástico recorda-a ainda no tempo dos os amores com Marcelino, o belo mulato, mecânico de automóveis:
A portuguesa era açucarosa, capaz de arredondar micaia.
Marcelino em contrapartida, era um homem simples, pragmático: O mecânico era bom de afiar a existência. Sem paciência para mornices nem fios para meios panos. O universo para ele era simples: o bicho era hiena ou coelho (…), achava que o mundo tinha de ser cambalhotado.
O ímpeto revolucionário era-lhe no entanto, refreado por pessoas mais temerosas como o Tio Custódio, em cuja garagem vivia:
A política é desses incêndios que se acendem na casa do outro e quem arde é a nossa casa.
Para quem gosta de jogar pelo seguro, como o Tio Custódio, à sensação de incerteza está subjacente o medo da mudança, que entende não trazer melhorias concretas e se limita a beneficiar os interesses de um grupo que não abrange as populações dos bairros de zinco. Estas pessoas possuem a firme convicção de que os benefícios que são dados aos mais humildes, são-no sempre pela metade: A felicidade é um instante, um relâmpago fora da tempestade. Quem dá a chávena não dá a colher. E quando nos dão a luz, lá vem junto o túnel.
A experiência de uma vida dura e a constatação de um padrão na evolução do ciclo da vida na existência humana contribuem para o desenvolvimento de uma atitude céptica face a uma mudança radical, em termos políticos, que represente uma substancial melhoria na qualidade de vida dos cidadãos. Um intuição que lhe advém do conhecimento dos aspectos menos nobres da natureza humana.
Seu medo era esse: que esses que sonhavam ser brancos segurassem os destinos do país. Proclamavam mundos novos (…) mas nada mudaria senão a cor da pele dos poderosos. A panela da miséria continuaria no mesmo lume. Só a tampa mudaria.
O tio Custódio recusa a aculturação, a assimilação à cultura portuguesa. Isto é, a ser despojado da sua cultura e forma de viver ancestrais. A afirmação da própria identidade cultural é a via que escolhe para vincar a sua forma, muito própria, de afirmar a sua independência face a qualquer potencial colonizador. Uma forma pacífica, mas inequívoca de assumir o seu lado revolucionário.
Dona Graça, a mãe de Marcelino, representa as angústias da típica mãe africana, é a mulher que nunca chora, a não ser quando chove ,para deixar que as gotas de água se confundam com as lágrimas, escorrendo-lhe pelo rosto como contas de um rosário, lhe rosariando as faces.
O desaparecimento de Dona Graça, mãe de Marcelino, sem nunca ser encontrado o corpo é mais uma representação do imaginário presente na cultura africana acerca do que é a morte: desintegração ou transformação que aproxima à forma de encarar o sagrado do Hinduísmo/Budismo.
Em relação a Dona Margarida, a necessidade de autonomia começa a fazer-se sentir e a germinar em si como uma gravidez, desde a visita a Jessumina, operando-se nela uma revolução interior a a partir do momento em que sabe o filho despojado do seu poder formal.
A sedução da Terra Africana
O cheiro carnal da terra africana chega a perturba-a assim como os murmúrios do Índico (…O Índico marmurava (…) ou seja, murmurava e murava a povoação). A dona Margarida angustiavam-na, também, o receio da seca, uma espécie de incêndio que emergia da guerra: …a seca castigava a savana em volta e o verde todo se exilara (…). A poeira subia como labaredas do chão morto. Aqui residem a suas motivações que desencadeiam o impulso de partir. Trata-se de uma metáfora acerca dop medo de uma guerra civil que parece estar eminente, fruto de muitos ódios acumulados.
Por outro lado, a comida escasseia na localidade e os "morcegos" dedicam-se ao canibalismo. Da mesma forma, os antigos apoiantes do regime anterior denunciam-se um aos outros para serem indultados, na tentativa de esconder um passado sanguinário. Uma metáfora de que se serve o autor para caracterizar a venalidade das relações humanas em tempo de guerra ou de crise. Onde as vítimas se transformam em algozes. E algumas pombas em morcegos carnívoros.
Na véspera de 25 de Abril, no presente romance de Mia Couto, a personagem Andaré recusa-se a fechar os olhos, sem permitir que lhe toquem na vista. O Autor recorre mais, uma vez a uma refinada metáfora de conotações políticas, referindo-se, desta vez, à distorção das percepções operada pelas classes detentoras do Poder. Andaré não permitirá que lhe toldem a “vista”, nem para o bem nem para o mal, persistindo na sua forma pessoal de ver as coisas. E de interpretá-las.
Os brancos falam na ideia como uma coisa solar, que ilumina a mente. Mas a ideia, todos sabemos, pertence ao mundo do escuro, dessas profundezas de onde as vísceras nos conduzem…. A cultura africana privilegia o mundo inconsciente dos impulsos, das emoções, um mundo lunar, que vem um pouco ao encontro da ideia explicativa do comportamento de Freud.
No colo de Jessumina – que faz com frequência as vezes de um divã de psicanalista –, Andaré é submetido a uma espécie de terapia de psicanálise, ao contar-lhe sonhos, visões, submetido como que a um transe hipnótico. Nestas “sessões”, o artista plástico visiona cataclismos, maremotos, cheias descomunais e uma alusão assustadora face à possibilidade de uma guerra civil eminente. Andaré sonha, no colo de Jessumina, com uma ave branca e vermelha, ameaçadora, como o mais terrível dos presságios de morte e guerra.
Na realidade, trata-se de uma figura mítica, Napolo, o monstro a cobra voadora, trazedora de tempestades e relâmpagos.
Para o capítulo que inicia com a data de 25 de Abril, o Autor escolhe a epígrafe contendo a previsão Shaka Zulu, o líder Zulu, sul-africano, popularizado na Guerra com os Boers e elemento fundamental na união tribal, para o fim do seu assassino:
Toda a terra ficará branca com a luz das estrelas e o céu será escondido pelas andorinhas.
É o presságio de guerras futuras, do fogo das bombas a iluminar a terra com luz branca das estrelas e os clarões dos obuses em contraste com um céu obscurecido pelo fumo negro que percorrer todo o céu como "andorinhas migradoras". Mas para Jessumina, Andaré terá de esperar por outro vinte e cinco para voltar a ver.
Os dias restantes
No dia 26 de Abril, o dia imediato após a revolução, constata-se que, para haver evolução e mudança efectiva, o povo precisa de se instruir e figurar na história com a sua versão a ter o mesmo peso que a dos seus adversários.
Até que o leão aprenda a escrever, o caçador será sempre o único herói.
No capítulo que inicia com a data de 28 de Abril, o Autor destaca a caracterização das atitudes e personalidade colectiva dos portugueses colonizadores através do olhar de Jessumina:
Os portugueses são pássaros de asas vigiadoras, mas que chocam contra luzes que eles mesmos inventam.
Em 29 de Abril, através de um fragmento das memórias do Tio Custódio, fala-se da possibilidade de se morrer sem se esperar a visita da morte. Da morte que não era para ser ou que poderia ter sido evitada e só acontece quando se está no lugar errado à hora errada, fruto de uma descomunal arrogância e falta de visão.
…o que é triste é morrermos da morte de um outro (…) às vezes, uma outra morte por engano, cruza connosco. Assim é que é triste morrer (memórias do Tio Custódio).
E de um total desprezo pela forma africana de ver as coisas: A Lourenço irritava esse sim e não de África, esse poder ser e não ser, essa líquida fronteira que separa o possível do impossível; como se a verdade nos trópicos se tornasse uma coisa fluida, escorregadia. O que agastava o português era o ser enganado sem nunca lhe chegarem a mentir.
30 de Abril, é dia da libertação dos prisioneiros políticos data em que se constata um acinzentado e algo amargo sabor a vitória: Nossa tristeza é a seguinte: ganhamos sem chegarmos a ser vencedores.
A cena final mostra uma Irene a lembrar um pouco Virgínia Woolf ou uma Iemanjá a desaparecer nas águas.
E, no epílogo, Andaré assume o papel de guardião do Tempo, o escultor/pintor de memórias e cujo cinzel/pincel, o Vento, se encarrega de apagar as manchas de sangue nas paredes e cobrir com areia a lembrança dolorosa da guerra.
Cláudia de Sousa Dias
11 Comments:
Tenho andado entre o frio, a chuva e a nefasta bronquite numa intermitência preguiçosa. Fora o caso do sim à igualdade no casamento civil, acho que quase tudo me tem passado um pouco a estibordo. Mas hoje aqui o Mia Couto acordou-me: gosto muito dele. Não sei se por ele, se por Moçambique - nem estou preocupada com isso: gosto e pronto! lol
Abraço!
eu também...
aqui tem estado temperaturas negativas e no Domingo tivémos neve...a leitura prossegue mas a escrita é que vai mas devagarinho.
isto porque faço, primeiro os textos manuscritos.
ao passar a computador já vou reformulando...mas as correcções dão muito trabalho...
;-)
tenho ainda um texto sobre Céline, Dráuzio Varella, dois de Skármeta, e um de John Banville para passar a computador.
mas para redigir ainda tenho mais trÊs...
e só leio um livro por semana...
csd
Céline?! Esse não vou perder.
Calculo o trabalho que terás, mesmo sendo um livro por semana. As tuas notas são muito mais do que notas. Vais acabar com uma enciclopédia do livro!
Estás lá para arriba? Aqui não há neve e mesmo assim não largo a lareira! Mas a humidade incomoda-me mais que o frio.
Abraço
Vi agora que estarás para Famalicão! Só um dia de neve?! Julguei que aí teria sido bem pior.
Sugestões? Estou a colocar algumas na minha página do msn, à medida que vou lendo. Notas de duas ou tres linhas. Mas tenho muito pouco tempo e aquilo anda «um pouco» ao sabor do que vou lendo ou relendo ou comprando. A total anarquia. E nas fotos, idem. lol
:-)
é veredade!
Só um dia de neve mas muitos dias de frio.
a minha escolha é tb totalmente anárquica
lolol
csd
gostei muito de ler, analisas muito bem as obras, sempre sob diversas perspectivas. escreves para algum jornal/revista sobre livros, fazendo recensões...? podias...
dantes escrevia para o Jornal local de vila nova de Famalicão, mas eles estão com problemas de espaço...
continuo a fazer as reportagens dos eventos da Casa das Artes...
:-)
um grande beijinho e obrigada
csd
Essa da «falta de espaço» não serão eles «a pedir-te» notas mais pequenas sobre os livros? Já perguntaste directamente e «olhos nos olhos»? É pena que fique o jornal sem a divulgação dos livros, pelo que seria útil uma «solução de copromisso», como agora se diz. Podias «resumir o resumo» e no final indicares a URL aqui do blogue para quem estivesse interessado no texto completo.
Desculpa-me esta sugestão mas é mesmo pena perder o espaço dos livros num jornal. Ainda mais sendo tu tão exemplarmente fiel aos textos.
Coluna, meia coluna, quarto de coluna - o que for! Mas que não acabem com os livros!
poderá ser...
csd
Olá.
Estive a ver o blog. Li algumas críticas e acho que são excelentes.
Das que li, achei que estava particularmente bem a d' O Crime do Padre Amaro (comparada com a minha, então...).
Já me convenceste a ler Lolita e Adeus, Minha Concubina.
obrigada branca de neve!pela visita e pela apreciação.
Já agora gostaria de perguntar a essa entidade misteriosa que é o blogger o porquê de o número correcto dos comentários de alguns textos não figura no link da respectiva mesagem.
Há texto que têm 18 comentários e na respectiva págima aparecem como tendo 0 comentários.
E, já agora, o porquê de os 21 textos mais antigos deste blogue já não estarem visíveis no arquivo de Fevereiro de 2005.
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